Manaus, 19 de abril de 2024
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Cenário

Vereador Sassá pede para ‘arrochar peia’ em quem realizar festa clandestina em Manaus

O vereador disse que se fosse o secretário de Segurança Pública, não teria festa clandestina, porque 'a peia ia cantar'

Vereador Sassá pede para ‘arrochar peia’ em quem realizar festa clandestina em Manaus

Foto: Robervaldo Rocha / CMM

O vereador da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Sassá da Construção Civil (PT), disse que se fosse secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), não haveria festas clandestinas na capital amazonense e que a ‘peia ia cantar’ nessas pessoas que promovem eventos irregulares neste período de pandemia.

Nesse final de semana, uma mulher de 33 anos foi detida por policiais militares por realizar uma festa clandestina, que estava ocorrendo no beco da Igreja, no bairro Educandos, na zona Sul de Manaus. Além disso, outra festa no bairro Tarumã, zona Oeste, também foi fechada pela polícia. Cerca de 50 pessoas estavam no local. Entre estes, também havia menores de idade.

O vereador Sassá cobrou do titular da SPP-AM, coronel Louismar Bonates, medidas mais agressivas na abordagem às pessoas que realizam as festas clandestinas e às que participam também. Ele afirmou, ainda, que se fosse secretário de Segurança, não haveria festas clandestinas.

“Se o governador me desse quatro semanas de secretário de Segurança, não tinha festa clandestina, porque a peia ia cantar. É como eu falei, as pessoas de bem não ficam em festa clandestina. As pessoas de bem não vão para festa e levar doença para casa. Quando falta oxigênio, os culpados são os vereadores, os deputados, o prefeito, o governador, mas, na hora das festas não estão nem aí!”, disse.

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Na ocasião, o vereador defendeu agressões às pessoas detidas em ocorrências policiais e lamentou que policiais militares sejam criticados e desmoralizados por conta disso.

“Então, eu faço um apelo ao secretário de Segurança: se chegar na festa clandestina, prenda mesmo, porque o meu pai me ensinou uma coisa quando eu era pequeno, eu era muito teimoso. Um dia meu pai me deu um tapa no pé do ouvido, que eu não me esqueço até hoje. Mas nunca mais eu errei. Porque eu fui tratado como homem. Hoje em dia, se você é um policial e der um tapa no cidadão, querem prender o policial. O bandido tem mais moral do que o policial!” disse.

“Então, eu vou fazer um apelo aqui ao secretário de Segurança: arrocha a peia mesmo, bota para casa! Tenho certeza que vai pensar duas vezes antes de ir para festa clandestina. Chega lá, dá a notificação, faz um depoimento e fica por isso mesmo”, finalizou.