Manaus (AM) – Durante discurso em defesa do projeto que estende a ex-parlamentares o direito a um plano da Câmara Municipal de Manaus, nessa terça-feira (26), a vereadora Professora Jacqueline (União Brasil) disse que a medida “ajuda” a desafogar a fila do Sistema de Regulação (Sisreg), suporte para acesso a exames e consultas oferecidos pelo SUS.
“Acho que está havendo um equívoco, com indução ao erro. Esse momento foi exatamente elucidar essa crença de que nós estamos fazendo tudo errado, de que nós assinamos uma coisa errada, que tudo que a gente faz está errado, que a Casa está fazendo alguma manipulação de informação. Nada disso. Inclusive, nós estamos desafogando o sistema SUS, a fila do SUS está lá, o Sisreg tem uma fila para mil anos. Ali é uma porta da esperança, um sistema desumano, porque ele vê números e não vê pessoas”, disse a parlamentar durante sessão plenária.
Em meio a críticas, a Câmara de Manaus aprovou na última segunda-feira (25) o Projeto de Lei n.º 456/2024, que estende a ex-vereadores o direito a um plano de saúde exclusivo para servidores públicos.
Conforme a justificativa, a “medida visa atender ao apelo de ex-vereadores, muitos dos quais acabam ficando sem plano de saúde após concluírem seus mandados”.
O assunto foi retomado pela maioria dos vereadores que votaram a favor da medida apresentada pela Mesa Diretora.
Na ocasião, Jacqueline também defendeu os colegas parlamentares e disse que a Câmara fez certo em aprovar o benefício e o objetivo, a partir de então, é esclarecer o mal-entendido à população.
“Nós temos aquela imagem do parlamentar, o político ser sempre criminalizado. Qualquer coisa que ele faça tem sempre uma intenção por trás. E quando se trata de saúde, a gente tem que ver que esse plano de saúde veio para ajudar as pessoas, porque aqui nós temos servidores que infelizmente não têm plano de saúde. Porque se você for aderir individualmente, vai uma fortuna e se você aderir coletivamente, rateia e aí melhora para todo mundo.”
“Eu acho que a Câmara está de parabéns por tomar essa atitude e agora é esclarecer esse equívoco, desconstruir essa ideia de quem vai pagar é a Câmara com recursos públicos. Quem vai pagar é o particular que conveniar, que fizer adesão ao plano”, concluiu a vereadora.
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