MANAUS, AM – Professores da Escola Municipal Edinir Thelles, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus, fizeram um protesto na tarde desta segunda-feira (14) para cobrar a Secretaria Municipal de Educação (Semed) por uma reforma imediata na escola. Segundo a comunidade escolar, há quatro anos, a unidade de ensino aguarda pelas obras.
“Essa escola ainda não veio ao chão devido às direções anteriores da escola, que tiravam [dinheiro] do seu bolso, como nós sabemos que é uma prática, para reformar telhado, para ajeitar a caixa d’água, dando um ‘jeitinho’ que a secretaria adora. Os diretores bons para eles são esses que dão um jeitinho e fazem com que eles não venham”, afirmou um dos professores.
A estrutura da unidade de ensino está com a pintura precária, rachaduras e há carteiras estragadas. Além disso, o teto de uma das salas de aula desabou completamente e a parte lateral do prédio foi tomada por lodo e raízes de árvores que acabam entupindo o sistema de esgoto e causando alagação. Os professores temem, ainda, que um barranco próximo venha ceder e acabe atingindo o prédio.
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Docentes e pais de alunos também foram impedidos, pela gestora do colégio, de entrar na unidade de ensino e mantiveram o ato em frente ao local mesmo debaixo de forte chuva. O protesto contou com o apoio do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), que tentou facilitar o acesso da comunidade escolar ao local, mas não teve sucesso.
“Nós, enquanto sindicato, fomos lá tentar fazer com que ela [gestora] pudesse deixar que os manifestantes reunissem na quadra, ela também teria oportunidade de reunir com os pais e professores, mas ela disse que estava desautorizada de abrir a escola”, disse Helma Sampaio, presidente do Sindicato.
Durante o ato, a equipe de uma empresa terceirizada da prefeitura realizava a limpeza na escola, mas a comunidade escolar cobra que a Semed apresente um planejamento de obras, e não apenas melhorias pontuais.
“A prefeitura vai maquiar, vai pintar, vai consertar o telhado e depois vai botar todo mundo dentro de um ambiente que já era inadequado há dois anos”, disse outro professor.
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