(Fotos: Divulgação / Assessoria e Divulgação / SpaceX)
Manaus (AM) – Durante uma reunião com governadores da região Norte, em Cuiabá (MT), na última sexta-feira (16), o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), falou sobre os investimentos do bilionário Elon Musk na Amazônia Legal.
De acordo com Lima, a ajuda concedida até o momento pelo empresário se limitou à doação de antenas para apenas três escolas públicas do estado, sem impacto significativo nas políticas públicas de acesso à internet.
Elon Musk veio ao Brasil em maio de 2022 para se encontrar com ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em busca de uma parceria do governo brasileiro com a empresa de conectividade Starlink.
Lima destacou que a conexão à internet proporcionada por Elon Musk na Amazônia nunca foi devidamente integrada às ações governamentais. O resultado é que traficantes, grileiros e criminosos acabam se beneficiando dessas antenas, enquanto as comunidades mais simples e remotas do interior continuam excluídas do acesso à tecnologia.
Com informações da Folha de S.Paulo, já haviam relatos de que anteriormente 11 kits de internet da Starlink, empresa de Elon Musk, foram apreendidos em áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, de acordo com informações atualizadas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).
Desde o início do ano, o Ibama e a Polícia Rodoviária Federal têm realizado operações conjuntas na Floresta Amazônica, com o objetivo de interromper as cadeias de suprimento do garimpo ilegal, tornando essa atividade inviável na região e forçando a saída dos invasores.
Elon Musk na Amazônia
Por sua vez, Musk afirmou que a razão da visita era viabilizar a conexão de 19 mil escolas brasileiras usando o sistema de satélites de internet. Além disso, a Starlink também auxiliaria no monitoramento ambiental da Amazônia.
Na época, o governo de Jair Bolsonaro (PL) gastou cerca de R$ 136.00,00 para receber o bilionário no hotel Fasano Boa Vista, no interior de São Paulo. O valor seria apenas ao planejamento e logística do evento. A quantia foi revelada pelo Ministério das Comunicações após um pedido do PSOL na Câmara dos Deputados.
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