Governador Wilson Lima lidera movimento para reverter a proposta de redução da alíquota do IPI dos concentrados. Foto: Márcio Silva/Amazonas1
Um dia após o Ministério Público do Estado (MP-AM) pedir ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) o fechamento (lockdown) do Amazonas por dez dias, o governador Wilson Lima (PSC), afirmou nesta quarta, 6, em sua conta do Twitter, que defende a proposta, no entanto, ainda espera conscientização da população para evitar “medidas mais rígidas”.
“Em princípio, defendo um isolamento mais rigoroso. Mas tudo depende da resposta social, das pessoas terem consciência da necessidade de isolamento”, afirmou o governador.
Em princípio, defendo um isolamento mais rigoroso. Mas tudo depende da resposta social, das pessoas terem consciência da necessidade de isolamento. O quadro é grave e se não houver compressão dessa curva do COVID em Manaus seguramente medidas mais rígidas serão adotadas.
— Wilson Lima (@wilsonlimaAM) May 6, 2020
Mais tarde, Wilson voltou a comentar o assunto, mas agora, propondo uma “modelagem” na proposta inicial para permitir que as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) continuem funcionando.
“Ainda há pouco, conversei com representantes do Ministério Público e o que eu defendo é uma modelagem nesse processo em que a gente aumente a rigidez do isolamento social, mas preserve alguns serviços que não podem parar, como por exemplo: supermercados, farmácias, indústrias, principalmente as indústrias que trabalham com a fabricação de insumos e outros equipamentos, que são fundamentais para o combater a Covid. Esses não podem parar”, disse o governador.
Educativo
O governador disse, ainda, que as ações de fiscalização do Governo do Estado contra as pessoas que descumprem o decreto de restrição de circulação de pessoas “têm priorizado um trabalho de conscientização mais educativo sobre a necessidade de fazer um isolamento social”.
Wilson diz que ainda aguarda “conscientização da população”. “Nós temos um sistema, que inclusive foi fornecido por uma companhia aérea, que mostra pontos da cidade em que há aglomerações. Então, a polícia vai lá e tem atuado pontualmente nessas situações. Mas aí, o que vem acontecendo em alguns casos? A Polícia vai lá, fecha o estabelecimento de manhã, quando é à tarde ele volta a funcionar”, disse.
Efetivo
Para otimizar ao máximo o trabalho de fiscalização, o Governo do Amazonas está utilizando efetivos das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), divididos por área de atenção, sem prejuízo ao trabalho dessas instituições.
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