Foto: Agência Brasil
BRASÍLIA, DF – O YouTube já retirou um total de 17 vídeos do canal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na plataforma. Os vídeos continham informações consideradas ”errôneas” sobre tratamentos contra a covid-19.
Dos 17 vídeos, 12 foram removidos na última quarta-feira (26). Pelo menos 10 deles mencionavam a cloroquina como remédio para a doença. Nos links, que estão sem vídeo, a plataforma exibe a mensagem “Este vídeo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube“.
A rede começou a remover vídeos do tipo em abril, com a publicação de novas diretrizes de compartilhamento. Com isso, 17 vídeos foram retirados do canal do presidente. Segundo o G1, cinco das publicações foram derrubadas só em abril, oriundas das lives semanais do chefe do Executivo.
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Alguns dos vídeos derrubados fazem menção direta à cloroquina ou à hidroxicloroquina como medicamento para a covid-19. Outros, embora não a citem no vídeo em si, mencionam o medicamento nos comentários.
Já outros vídeos removidos incluem participações com o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), o ex-senador Magno Malta e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Nova política para remoções
A nova política de remoções do YouTube exige a remoção de vídeos que “disseminem informações médicas incorretas que contrariem as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS)”.
Na política, a plataforma remove conteúdos que recomendam o uso da hidroxicloroquina e da ivermectina como prevenção ou tratamento da covid-19. Além disso, o YouTube também remove vídeos de afirmações do uso dos dois remédios como tratamentos eficazes, de alegações de métodos preventivos contra a covid-19, e de que um determinado soro ou vacina podem curar a covid-19.
O canal do presidente no YouTube continua no ar. Segundo a plataforma, vídeos publicados antes da vigência da nova política não geram punições ao canal.
(*) Com informações do G1
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