A frase foi dita durante longa reunião que selou a contratação de Abel, no início da semana: “Campello falou mais. Senti um Vasco pacífico a nível político. Sou neto de português e tenho muitos amigos vascaínos. A torcida mostrou a cara e não é brincadeira o que eles fizeram. Não terá loucura aqui”.
Na entrevista coletiva concedida ao lado do presidente, Abel revelou também que terá um salário menor em comparação aos últimos clubes em que trabalho. Porém, não mencionou cifras. “Estou ganhando menos, mas estou com prazer. Ele me disse: ‘Vou te pagar, mas não pense que vou te pagar em dia’. Ele me disse o que pensa do Vasco. Encerrar a carreira aqui será uma coisa boa. Dar seguimento ao ótimo trabalho do Luxa.”
O novo treinador vascaíno, que assinou contrato de um ano, indicou que tentará dar continuidade ao trabalho de Luxemburgo. “Quero fazer melhor do que foi feito. Não adianta tentar esticar e querer sair do rumo. Tem jogadores que não poderão ficar. Foge do que está planejado. Isso é que traz credibilidade. Acho que vamos estar mais forte. Gosto muito do Vasco do meio para frente”, afirmou, sem citar nomes do atual elenco vascaíno.
Abel garantiu que o clube terá reforços para 2020, mas sem maiores gastos. “Não vamos fugir das metas do presidente e do clube. O que eu posso tentar é fazer o melhor possível para que essa torcida continue apoiando e chegue a 200 mil sócios para a coisa ficar bonita.”
Mas o técnico de 67 anos fez questão de elogiar o atual elenco do Vasco. “O Talles Magno tem uma coisa que eu gosto. Quando coloco um garoto sempre o deixo solto. Gosto do jogador moleque com a bola. Única responsabilidade é sem a bola. Esses jogadores vão no limite”, declarou.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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