Manaus, 27 de abril de 2024
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Política

ACM Neto sobre fusão: ‘queremos um candidato à Presidência’

Presidente do DEM disse que o objetivo da união é ser uma terceira via para o Brasil; novo partido pode ser o maior do país caso fusão se concretize

ACM Neto sobre fusão: ‘queremos um candidato à Presidência’

Foto: Divulgação

BRASÍLIA, DF – O ex-governador da Bahia e presidente nacional do Democratas (DEM), ACM Neto, disse que, na fusão entre seu partido e o Partido Social Liberal (PSL), a prioridade é eleger um candidato à Presidência da República para as eleições de 2022. Neto deu a declaração à CNN Brasil nesta segunda-feira (27).

“É obvio que o nosso desejo é que o novo partido nasça como o maior e o mais importante do Brasil, não apenas em número de parlamentares, mas em governadores para 2022, e a possibilidade de ter um projeto nacional próprio. Mas a prioridade do partido será lançar um candidato a Presidência da República”, afirmou.

Segundo o ex-governador, há figuras qualificadas nos quadros dos dois partidos que podem liderar a disputa presidencial. No entanto, novos nomes podem surgir, principalmente nos pleitos estaduais. Neto ainda afirmou que não adianta ver o pleito de 2022 com os olhos de 2018.

“Estamos em processo de conversa com as principiais lideranças do DEM e do PSL nos estados com a possibilidade de prospectarmos novas ideias. Estamos preparando um plano para 2022 e alguns estados vão apresentar novas lideranças que hoje não integram os Democratas e nem o PSL”, salientou.

Leia mais: DEM e PSL costuram a maior fusão do Brasil e mexem no tabuleiro político do AM

Terceira via

Caso a fusão entre DEM e PSL se concretize, o partido será o maior do Congresso Nacional. Atualmente, PSL tem 54 deputados federais, enquanto o Democratas, 28. Em relação aos senadores, o PSL tem 1, enquanto o DEM tem 6, uma das maiores bancadas do Senado. Além disso, o novo partido administraria um fundo partidário de mais de R$ 400 milhões.

ACM Neto ainda afirmou que a ideia do novo partido é oferecer uma terceira via para os brasileiros, como contraponto tanto a Lula (PT) como a Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, a união entre DEM e PSL, que catalisaram boa parte dos votos destinados a Bolsonaro em 2018, vai “sacudir o campo do centro brasileiro”.

“Existem muitos que não desejam a polarização. Temos hoje Lula e Bolsonaro, mas a meu ver, a criação do partido é para que o Brasil tenha novas opiniões. O partido nasce para tentar oferecer uma nova alternativa ao país, de maneira que tenhamos um papel relativo em 2022”, apontou.

(*) Com informações da CNN Brasil.

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