Brasília (DF) – O novo programa “Mais Médicos” foi aprovado na Câmara dos Deputados por meio de uma Medida Provisória, a 1165/23, nessa quarta-feira (14). O projeto precisou ser modificado para não ter a oposição do PL – partido de Bolsonaro –, que liberou sua bancada. Apesar da liberação, o deputado amazonense pela sigla, Capitão Alberto Neto, votou contrário ao projeto, e foi o único do Amazonas com o voto “não”.
O projeto substitui o Médicos pelo Brasil, criado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) – que ficou no lugar do “Mais Médicos”, implantado no governo Dilma Roussef (PT).
O PL pediu que os profissionais do programa, referentes ao período de 48 meses de atuação, contassem obrigatoriamente com exame prático. Foi o único partido que liberou seus deputados, as outras legendas orientaram favoravelmente.
Durante seu governo, Jair Bolsonaro fez duras críticas ao programa original, com falas de que “os médicos cubanos atuantes pelo Mais Médicos não tinham conhecimento básicos da profissão”.
Bolsonaro também dizia que o programa do PT valorizava os médicos estrangeiros mais do que os brasileiros. Na época, médicos cubanos saíram do Brasil devido à reformulação do projeto pelo ex-presidente.
Os deputados federais do Amazonas votaram da seguinte forma: Adail Filho (Republicanos) – Sim; Amom Mandel (Cidadania) – Sim; Átila Lins (PSD) – Sim; Capitão Alberto Neto (PL) – Não; Fausto Júnior (União) – Sim; Saullo Vianna (União) – Sim; Sidney Leite (PSD) – Não votou; Silas Câmara (Republicanos) – Sim
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