Manaus, 6 de maio de 2024
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Manaus, 6 de maio de 2024

Política

Alcolumbre marca sabatina de André Mendonça para dia 1º

A sabatina de Mendonça acontecerá na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a partir das 9h do dia 1º de dezembro

Alcolumbre marca sabatina de André Mendonça para dia 1º

Foto: Marcos Brandão / Senado

BRASÍLIA, DF – Após quatro meses em silêncio, o senador e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP) decidiu marcar a sabatina de André Mendonça, na próxima quarta-feira (1º), a partir das 9h na CCJ.

O ex-ministro e ex-AGU (Advogado-Geral da União) foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) há cerca de quatro meses para a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) foi escolhida para a relatoria da sabatina. Em vídeo publicado no Instagram, a parlamentar afirmou que o convite, feito por Alcolumbre, “é um prestígio à bancada feminina do Senado e também aos evangélicos, e demonstra, claramente, o seu respeito pela diversidade religiosa no Brasil”.

Leia mais: Alcolumbre marca sabatina de Mendonça: ‘nunca foi um embate religioso’, diz

Além de passar pela sabatina da CCJ, André Mendonça terá que ser aprovado pelo plenário do Senado.

Boicote

Senadores do PT já começaram um boicote à indicação de André Mendonça ao STF e prometem seis votos contrários. Entre os parlamentares, estão: Humberto Costa; Jaques Wagner; Jeal Paul Prates; Paulo Paim; Paulo Rocha e Rogério Carvalho. 

Silêncio

Após pressão e cobrança para a realização da sabatina, a mais demorada da história do Senado, Alcolumbre falou que ficou calado por muito tempo, só ouvindo coisas a seu respeito e na semana passada resolveu falar sobre a sabatina. Ele chegou a dizer que até sua religião [católica] foi posta em xeque por conta da pressão sobre a escuta de André Mendonça.

“É inadmissível isso. Eu estou calado há quatro meses ouvindo isso, mas as pessoas que me conhecem, no meu Estado (Amapá) e no Brasil, sabem que isso nunca foi um embate religioso. Portanto, eu faço essa manifestação de abertura da comissão”, enfatizou o parlamentar dizendo que fez uma retrospectiva do caso e um desabafo, por meio de seu discurso.

(*) Com informações UOL

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