Foto: Reprodução / Senado e PR
BRASÍLIA, DF – Após muita polêmica para marcar sabatina de indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador e presidente da Comissão de Comissão de Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), resolveu quebrar o silêncio e falar a respeito da demora do procedimento marcado para o dia 2 de dezembro (quinta-feira).
Durante sua fala no plenário, Alcolumbre disse que a indicação do presidente Jair Bolsonaro, com o nome de André Mendonça, chegou ao recesso parlamentar e, que, agora, levava a responsabilidade de não ter aberto o processo de sabatina anteriormente.
“A mensagem chegou no início do recesso parlamentar e, aparentemente, esqueceram esses trinta dias dessa janela e acaba ficando como o grande responsável, o hoje atual presidente da comissão, senador da República como Vossas Excelências, por não pautar uma autoridade e o cúmulo, que me provoca uma profunda indignação e eu fico muito triste com isso, porque a minha relação com o povo evangélico, ela é extraordinária no meu Estado”, disse o senador explicando que é católico e participa de várias ações da igreja, como o Sírio de Nazaré, no Pará.
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O senador disse que ficou quatro meses calado e repudiou que uma questão religiosa tenha sido colocada em voga diante de uma pauta política-institucional, ao qual Alcolumbre considerou que transformaram a discussão em “embate religioso”. “É inadmissível isso. Eu estou calado há quatro meses ouvindo isso, mas as pessoas que me conhecem, no meu Estado (Amapá) e no Brasil, sabem que isso nunca foi um embate religioso. Portanto, eu faço essa manifestação de abertura da comissão”, enfatizou o parlamentar dizendo que fez uma retrospectiva do caso e um desabafo, por meio de seu discurso.
André Mendonça é tido pelo presidente Jair Messias Bolsonaro, que o indicou a vaga deixada por Marco Aurélio, como “terrivelmente evangélico”
Ainda na ocasião, David disse que vai seguir, integralmente, a decisão de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal sobre a sabatina.
“Vou fazer a leitura de todas as mensagens [presidenciais] que estão aqui. Vou seguir integralmente a decisão do presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco de, no esforço concentrado, com o quórum adequado, fazermos as sabatinas de todas as autoridades que estão indicadas na comissão”, disse Alcolumbre.
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