Manaus, 18 de maio de 2024
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Cidades

Alimentação saudável ajuda a manter a imunidade em alta

Uma alimentação rica em vitaminas e minerais, encontrados nos vegetais, por exemplo, ajudam a balancear o metabolismo e a manter as defesas do organismo.

Alimentação saudável ajuda a manter a imunidade em alta

Foto ilustrativa (Pixabay)

No momento em que o mundo enfrenta a pandemia do novo coronavírus, e o Amazonas combate também as síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), mais comuns no período chuvoso (que segue até setembro, geralmente), é importante equilibrar a alimentação, para manter a imunidade em alta, o que, na regra geral, reduz nos indivíduos as chances de adoecer – salvo algumas exceções.

O nutricionista da Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), David Silva dos Reis, explica que vitaminas e minerais, encontrados nos vegetais, por exemplo, ajudam a balancear o metabolismo e a manter as defesas do organismo.

Membro da equipe do Ambulatório de Egressos da Susam (Secretaria de Estado da Saúde) ele explica que  uma alimentação saudável também ajuda no bom funcionamento do intestino, desde que haja um consumo regular de fibras, vegetais, entre outros.

“Alimentar-se bem é uma das mais importantes ações para manter o corpo funcionando em seu perfeito estado. E neste momento em que o mundo passa pela pandemia do novo coronavírus, é importante escolher bem os alimentos para prevenir futuras deficiências nutricionais e proteger o organismo das doenças infecciosas, mantendo a imunidade alta”, explica.

De acordo com ele, o ideal é manter uma alimentação variada, composta por alimentos naturais, como: frutas, verduras, legumes e cereais/fibras; não esquecendo do consumo regular de água (dois litros ao dia é o ideal).

Outra dica importante é evitar alimentos industrializados (enlatados e embutidos, por exemplo), que além de prejudicarem o organismo, também tem o consumo a longo prazo associado às doenças cardiovasculares, obesidade e câncer, já que são ricos em gordura e sódio, geralmente.

“Alertamos também para o consumo de fast foods, que no período de distanciamento social, acaba sendo uma opção para as pessoas que estão em casa, mas que em grande quantidade, pode ser prejudicial à saúde, em função, principalmente, da adição de conservantes e excesso de gorduras ruins para o corpo”, frisou  o nutricionista, que é especialista em Fitoterápicos, Suplementos Nutricionais e Gerontologia e Saúde do Idoso.

No caso dos carboidratos, ele explica que são produtos responsáveis pela geração de energia no corpo, pois são transformados em açúcar.

Sendo assim, o consumo de pães, massas, arroz, batatas e derivados, entre outros,  deve ocorrer de forma moderada e sem exageros, evitando a exclusão total desses itens da dieta.

Pacientes diabéticos, por exemplo, devem preferir os integrais.

” Uma das combinações de maior preferência entre os brasileiros é a do arroz com o feijão, mistura rica em aminoácidos e algumas vitaminas e minerais. Todavia é preciso controlar o consumo de carboidratos. O recomendado é de 5 a 9 porções ao dia, pois podem ser facilmente convertidos em ácidos graxos”, que em excesso, são prejudiciais.

Já as proteínas ajudam na construção dos músculos, ossos e na produção de enzimas.

O consumo moderado, de até cinco porções pequenas ao dia, é o ideal.

O nutricionista explica que é importante dar preferência, nesses casos, às carnes magras, como frango peixes e afins.

O ovo também é uma opção, desde que não haja exagero. “A palavra-chave na nutrição é equilíbrio”.

 

(*) Com informações da Assessoria