O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (16), o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza para o dia 12 de abril, em todo o território nacional, com público-alvo estimado em 79,7 milhões de brasileiros. Ao todo, serão distribuídas 80 milhões de doses para os 26 estados da Federação e mais o Distrito Federal. As doses ainda não foram distribuídas no Amazonas.
Ainda, segundo o Ministério da Saúde, os municípios terão autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D), conforme a realidade de cada região. Essa será a 23ª edição da Campanha contra a Influenza, que pretende vacinar, até o dia 9 de julho de 2021, pelo menos 90% das pessoas que integram os mais de 15 grupos prioritários.
Segundo a Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM), o Amazonas pretende imunizar 1.474.814 pessoas pertencentes aos grupos prioritários, no período de abril a julho.
Em 2020, o Estado registrou oito casos de Influenza B e um caso de Influenza A. Já em 2021, não há registro da doença no estado.
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Fazem parte dos grupos de risco: crianças a partir de seis meses a menores de cinco anos; gestantes; puérperas; pessoas com 60 anos e mais; trabalhadores da saúde; povos indígenas; pessoas com comorbidades; população privada de liberdade; adolescentes em medidas socioeducativas.
Ainda de acordo com informações do Ministério da Saúde, também estão dentro do grupo: funcionários do Sistema de Privação de Liberdade; professores; Forças de Segurança e Salvamento; Forças Armadas; Pessoas com Deficiência (PcD); caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo, rodoviário; passageiros urbanos e de longo curso e trabalhadores portuários.
A imunização vai prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da covid-19.
Vacinação da covid-19
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza coincidirá com a realização da vacinação contra a covid-19 e o Ministério da Saúde orienta que as duas vacinas não podem ser injetadas simultaneamente. A orientação é para que seja priorizada a imunização das pessoas contra a covi-19.
A aplicação de ambas as vacinas deve respeitar um intervalo mínimo de 14 dias, entre uma dose e outra.
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