A representação que pede o cancelamento do concurso da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) deve ser julgada na próxima semana pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM). O pedido foi feito pelo Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM) e recebeu mais provas das denúncias de irregularidades nesta terça-feira, 31.
O processo estava previsto para entrar na extra pauta da sessão que aconteceu na manhã desta terça-feira, na Corte de Contas, mas deverá entrar somente na próxima sessão, segundo informações da assessoria de comunicação do Tribunal.
De acordo com o responsável pela comissão, formada pelos candidatos que pedem a anulação de certame, Guilherme Faial, serão entregues ao órgão mais provas de irregularidades não somente do exame da Seduc, mas referentes a outros concursos realizados pelo ‘Instituto Acesso de Ensino, Pesquisa, Avaliação, Seleção e Emprego (Instituto Acesso)’, responsável pelo certame, que ocorreu no último dia 8 de julho em todo o estado.
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“Serão anexados vídeos, provas materiais e boletins de ocorrência referentes ao estado do Amazonas e outros estados. Ainda serão anexadas provas sobre o deferimento e indeferimento das questões contra a empresa”, esclareceu Guilherme.
No último dia 23 de julho, o conselheiro Josué Filho afirmou que não tem interesse em anular o concurso e que se fosse preciso levaria o processo para apreciação do pleno do Tribunal de Contas. Ainda na ocasião, ele afirmou que ninguém ganha com o cancelamento da prova e chamou de “gatos pingados” a comissão formada por pelo menos 30 pessoas, a mesma que vem questionando a lisura do concurso, bem como da banca organizadora.
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