Foto: Divulgação
Os professores da rede pública de ensino entraram em ‘estado de greve’ contra o retorno das aulas presenciais nas escolas do Amazonas, conforme divulgado pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom), nessa sexta-feira, 17. A decisão ocorreu após assembleia geral por maioria dos votos.
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“A deflagração do estado de greve ocorreu diante da possibilidade de retorno das aulas presenciais nas escolas da Seduc/AM e da Semed/Manaus em tempo de pandemia do covid-19, o que representa grande risco e perigo para toda a comunidade escolar”, diz trecho do comunicado.
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De acordo com o sindicato, o estado de greve é “compreendido como uma situação aprovada pelos trabalhadores para alertar os governantes sobre a possibilidade da deflagração de uma greve”.
Enquanto estiverem em ‘estado de greve’, as atividades laborais continuarão sendo desenvolvidas pelos docentes.
Semed
Em nota enviada ao Portal AM1, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) afirmou que ainda “não há previsão para retorno das aulas na rede pública municipal” e que já havia sido realizada uma reunião com os representantes de profissionais da educação, no mês passado, além do Ministério Público do Estado Amazonas (MPE/AM), para tratar do assunto.
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A Semed informou, ainda, que foi criado “um Grupo de Trabalho (GT) intersetorial, com participação das áreas da educação, saúde e assistência, a fim de fazer o monitoramento epidemiológico, bem como organizar os protocolos de segurança para o retorno”.
Veja nota na íntegra
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que não há previsão para retorno das aulas na rede pública municipal. Esta informação, inclusive, consta em diversos materiais de divulgação produzidos pelo órgão publicados tanto no portal da secretaria, quanto nas redes sociais, bem como em comunicação feita à imprensa, em que a Semed faz questão de ressaltar que ainda não há data para o retorno e que o mesmo se dará apenas após deliberação dos órgãos de saúde.
A Semed destaca, ainda, que no final de junho foi feita uma reunião on-line com as entidades representantes dos profissionais da educação, incluindo a Asprom, e que contou com a presença também de representante do Ministério Público do Estado Amazonas (MPE/AM), em que foi informado oficialmente aos participantes sobre a indefinição quanto ao retorno das aulas presenciais até que houvesse orientação oficial dos órgãos de saúde sobre a segurança do ato.
Foi informado também sobre a criação de um Grupo de Trabalho (GT) intersetorial, com participação das áreas da educação, saúde e assistência, a fim de fazer o monitoramento epidemiológico, bem como organizar os protocolos de segurança para o retorno.
A Semed reforça que jamais optará por qualquer decisão que coloque alunos, professores e demais servidores da educação em risco.
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