Manaus/AM – Após decisão da juíza federal Mara Elisa Andrade, que mandou a Polícia Federal devolver mais de 200 mil metros cúbicos de madeira que tinham sido apreendidos na divisa do Amazonas com o Pará, em dezembro do ano passado, o coordenador da operação, o ex-superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva, se posicionou nas redes sociais.
De acordo com ele, “o jogo só termina quando acaba”, referindo-se aos processos e decisões judiciais que são passíveis de recursos.
“Aviso aos ladrões de terras e madeira: o jogo só termina quando acaba. Sentenças são sujeitas a recursos”, escreveu no Twitter, nessa quarta-feira (5).
Em outro post, Saraiva alfinetou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
“Sobre a Amazônia: de um lado, criminosos movidos por lucro, com ministro de Estado (MMA) e diversos parlamentares em suas fileiras com argumentos baseados no ardil e na fraude. De outros, servidores públicos de vários cargos, movidos por altruísmo. A história dirá quem vencer”, disse o ex-chefe da PF.
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Alexandre Saraiva foi exonerado do cargo no mês passado, após ter denunciado Ricardo Salles ao Supremo Tribunal Federal (STF) por possíveis crimes ambientais. Antes disso, o ministro fez críticas justamente a essa operação que apreendeu 200 mil metros cúbicos de madeira.
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