
(Foto: Reprodução/Redes sociais/ Divulgação - PF)
Manaus (AM) – O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, se pronunciou a respeito da operação da Polícia Federal nesta terça-feira (25), que investiga possíveis fraudes na compra de kits de merenda escolar em Manaus em 2020.
O esquema envolve dispensa irregular de licitação, desvio de recursos públicos e favorecimento de uma empresa sem capacidade operacional, que causou prejuízos milionários aos cofres públicos.
Virgílio Neto afirmou, por meio de uma nota divulgada nas redes sociais, nesta quarta-feira (26), que “não teme nenhum tipo de revés”. Ele negou qualquer envolvimento em irregularidades, classificando a ação como uma “estratégia política desleal e perversa”.
“Infelizmente, não me surpreende que a política amazonense continue utilizando esse tipo de estratégia, que considero baixa, desleal e perversa. Não me causa estranheza que alguns blogs e jornais também repliquem esse tipo de informação, que não tem respaldo na realidade. Estamos em 2025”, afirma.
Ainda conforme a nota, o ex-prefeito diz ter a consciência “limpa e tranquila. Ele destacou que saiu da prefeitura em 2020 com todas as suas contas aprovadas por unanimidade pelos órgãos fiscalizadores.
“Saí da prefeitura em 2020, tive todas as contas aprovadas por todos os órgãos de controle, e todas por unanimidade. Não temo nenhum tipo de revés. Não fiz riquezas, nunca cometi nenhum ato desmoralizador, como avançar no erário”, argumenta o ex-prefeito.
Ao final, o ex-senador da República também afirma que não “precisa de cargos para estar em liberdade” e que não fugirá da guerra, pois tem a honradez para livrar-se de acusações.
Veja:
A operação
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram a partir de uma ação popular e auditorias do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU), que identificaram possíveis irregularidades na contratação da fornecedora dos kits de merenda escolar.
A partir disso, foram constatados indícios de uso indevido da dispensa de licitação, superfaturamento e movimentações financeiras suspeitas entre empresas envolvidas no certame.
Conforme as diligências, há indícios de que houve o direcionamento da contratação, uma vez que a empresa vencedora não possuía histórico de fornecimento de gêneros alimentícios para o setor público e tinha sede em local desconhecido em Manaus.
Outro ponto destacado pelas autoridades aponta que o esquema criminoso envolvia servidores públicos, empresários e intermediários, que teriam manipulado o processo licitatório para beneficiar a empresa contratada.
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