Foto: Reprodução
MANAUS, AM – O PSDB vai ter o seu primeiro debate das prévias para definir o candidato do partido à Presidência da República, com a participação dos candidatos João Doria (SP), Eduardo Leite (RS) e Arthur Virgílio Neto (AM). O debate está marcado para a próxima terça-feira (19), às 10h da manhã (horário de Manaus), e será promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico.
Este será o primeiro confronto público do trio para apresentar suas ideias aos filiados ao partido, na briga de quem vai ser o candidato tucano ao Palácio do Planalto. É também a primeira vez que Eduardo Leite e João Doria, considerados os pré-candidatos mais fortes, vão se encontrar desde o início do processo das prévias.
Para Arthur Neto, essa será uma ótima oportunidade de apresentar suas ideias aos novos filiados. No Instagram, o ex-prefeito de Manaus, a proteção da Amazônia e meios para o seu desenvolvimento sustentável são prioridades na pauta de Arthur na pré-candidatura.
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Conheça os pré-candidatos
Embora não seja visto como um candidato exatamente forte, Arthur Virgílio Neto tem corrido por fora para apresentar sua pré-candidatura como viável. Ele tem viajado pelo país inteiro e se reunido com filiados ao partido, tendo a Amazônia como principal bandeira de campanha. Nesta quinta-feira (14), por exemplo, ele está em São Paulo, onde vai se reunir com membros do diretório paulista do PSDB, reduto forte de João Doria.
Eduardo Leite é outro pré-candidato que tenta se apresentar como um nome forte. O governador do Rio Grande do Sul tem 36 anos, é gaúcho de Pelotas (RS) e tem despontado como um dos principais personagens de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Leite ainda carrega a bandeira da representatividade, ao ter assumido sua homossexualidade em rede nacional.
João Doria, por sua vez, é tido por analistas como o mais forte candidato à Presidência. Governador do maior colégio eleitoral do país, Doria tem assumido papel forte de oposição a Bolsonaro, inclusive durante a pandemia de covid-19. No afã de sair na frente do governo federal, o governador contratou as vacinas Coronavac, do laboratório chinês Sinovac Biotech, para distribuir em São Paulo e para o Brasil inteiro. Não por acaso, ganhou o apelido de “João Vacinador”.
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