BRASÍLIA, DF – O deputado federal Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara, afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deveria ter buscado um meio-termo com os defensores do voto impresso. A PEC foi rejeitada na última terça-feira (10).
Para Barros, o TSE vai “pagar o preço” por conta da decisão. “O TSE perdeu a oportunidade de fazer uma mediação, através do presidente [da Câmara], Arthur Lira ou do senador Ciro [Nogueira, ministro da Casa Civil], para chegar a um meio-termo e encerrar o assunto. Eles quiseram manter o assunto, vão pagar o preço”, afirmou.
Ele ainda criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) de estar invadindo prerrogativas do Executivo. A PEC do voto impresso recebeu 229 votos a favor e 218 contrários, 79 abaixo dos 308 necessários para aprovar uma PEC.
Leia mais: ‘Esticar de cordas passou de todos os limites’, dispara Lira sobre voto impresso
“Eu não acho que foi a maior derrota do governo no Parlamento. Acho que para o presidente Bolsonaro foi muito bom. O governo mostrou força e fez mais votos “sim” do que “não”, declarou.
Eleitores de Bolsonaro
Barros ainda afirmou que Bolsonaro tem um bom eleitorado e que com o discurso da transparência nas eleições, deve ter conquistado ainda mais admiração dos eleitores. “Nós estamos num momento de formar opinião pública, ganhar adesão. E o discurso da transparência nas eleições é aderente à população e fortalece o presidente”, comentou.
Questionado se Bolsonaro reconheceria o resultado das eleiççoes de 2022, Barros declarou que não sabe qual será a reação do presidente e criticou o TSE. “Seria algo muito grave. Mas isso é uma possibilidade que o TSE deveria ter ponderado quando quis mostrar força, pressionando os partidos para vencer a votação no Congresso Nacional.”
(*) Com informações da Folhapress
Acompanhe em tempo real por meio das nossas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.