Foto: Alan Santos/PR
BRASÍLIA, DF – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que deve vetar a chamada quarentena eleitoral para juízes e militares se for aprovada pelo Congresso Nacional. Segundo ele, a medida é um “absurdo”, e vai servir apenas para alijar os militares da política.
“Espero que o Senado nem aprove isso daí. Se o cara sai da cadeia, pode ser candidato à Presidência da República, e você, militar da ativa, não pode ser candidato a vereador. Se passar no Senado, e acho que não passa, obviamente, a gente veta”, afirmou.
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A proposta da quarentena eleitoral também foi rechaçada por parlamentares do Amazonas que fazem parte das forças de segurança pública. Em entrevista ao Amazonas1, o deputado federal Delegado Pablo (PSL) afirmou que “afastar profissionais de segurança é afastar pessoas técnicas e com conhecimento de causa da esfera de resolução e luta da política”.
O texto prevê que, caso queiram se candidatar, militares de todas as áreas, juízes e integrantes do Ministério Público federal e estadual precisam passar por uma quarentena de quatro anos longe dos cargos. Depois desse período, é que eles poderão se candidatar.
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A proposta, que chegou a ser derrubada por apenas três votos na quarta-feira, foi aprovada durante a votação na Câmara dos Deputados, também na quinta-feira. Antes, o texto da quarentena trazia a proposta de cinco anos, mas com a nova votação, passou a valer com quatro anos. O texto agora já está no Senado, e caso seja votado ainda em setembro, deve vigorar para o pleito de 2022.
(*) Com informações de Veja.
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