Foto: Reprodução
BRASÍLIA, DF – O presidente Jair Messias Bolsonaro, que se filiou nessa terça-feira (30), chegou ao Partido Liberal (PL) com uma lista de ”escolhidos” para postos-chave nos governos locais e nas vagas para o Senado Federal. A tentativa é conquistar apoio à sua reeleição em 2022.
Durante o discurso de filiação, Bolsonaro disse que não esqueceria e que “Queremos compor”, com toas as siglas. Bolsonaro chega ao PL, depois de dois anos sem filiação partidária e após a tentativa de criar sua própria sigla: o Aliança Pelo Brasil (APB). O chefe do Executivo também chegou a declarar que não foi uma escolha fácil e que demorou muito para definir o “casamento”, com a sigla de Valdemar Costa Neto.
“Eu vim do PP, Partido Progressista, e confesso, prezado Valdemar, a decisão não foi fácil. Até mesmo o Marcos Pereira [presidente nacional do Republicanos], conversei muito com ele, como com outros parlamentares também. E uma filiação é como um casamento. Agora, não seremos marido e mulher. Seremos uma família”, disse Bolsonaro.
Em sua filiação, Bolsonaro disse que “nenhum partido será esquecido” e que as decisões serão tomadas junto ao presidente e demais afiliados.
“Pode ter certeza que nenhum partido será esquecido por nós. Nós não temos aqui a virtude de sermos o único certo, muito pelo contrário. Queremos, sim, compor nos Estados, já que não pode haver coligação para federal e estadual. Mas, compor para senador, compor para governador”, disse.
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Entre os possíveis nomes que têm a simpatia de Bolsonaro para se candidatarem em 2022, possivelmente ao Senado, estão: Fernando Collor; Flávia Arruda; Magno Malta; Tereza Cristina; Wellington Fagundes; Gilson Machado; Romário; Hamilton Mourão; Luciano Hang ou Jorge Seif; Ricardo Salles e Vicentinho Jr.
Para os estados, o levantamento segue em torno dos seguintes nomes: Gladson Camelli (PP); João Roma (BA); Eduardo Girão ou Capitão Wagner (CE); Evair Mello (ES); Vitor Hugo (GO); Roberta Rocha (MA); Romeu Zema (MG); Zequinha Marinho (PA); Ciro Nogueira (PI); Ratinho Jr. (PR); Cláudio Castro (RJ); Rogério Marinho ou Fábio Faria (RN); Marcos Rocha (RO); Antônio Denarium (RR); Onyx Lorenzoni ou Luís Heinze (RS); Jorginho Mello (SC); Tarcísio Freitas (SP) e Eduardo Gomes (TO).
(*) Com informações Poder360
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