Manaus (AM)- Luiz Cláudio Moreira Lessa foi escolhido, na última quinta-feira (25), como novo presidente do Banco da Amazônia (Basa), cuja sede é em Belém. Mas, circula nos bastidores da política que o nome dele não está sendo bem aceito por políticos petistas do Pará. Lideranças políticas alegam que a indicação de Luiz foi articulada por Eduardo Braga (MDB).
O próprio Basa comunicou o nome de Luiz Cláudio para o cargo, o que teria gerado um certo desconforto entre o grupo de petistas na capital paraense. O grupo também estava de olho na presidência e esperava que o nome do novo presidente saísse do arco de aliados do Partido dos Trabalhadores no estado.
Foi Braga quem mexeu os “pauzinhos” para que o governo federal indicasse o aliado para o cargo. A estratégia seria a de que, com a nomeação, o senador amazonense pudesse interferir em algumas decisões paraenses.
Não é de agora que parlamentares do Pará reclamam das interferências do emedebista. No Congresso Nacional, colegas de bancada de Braga, filiados ao PT, já chegaram a comentar com políticos do Amazonas sobre a insatisfação.
Apesar de Braga ser apoiador de Lula, o que pode ter sido primordial para que ele conseguisse emplacar um aliado no Basa, ao que tudo indica, ele conseguiu despertar a “fúria” dos petistas.
Nos últimos dias, Braga tem movimentado bastante as suas redes sociais, com fotos de crianças doentes em hospitais de Manaus. A estratégia é vista por muitos amazonenses como “oportunismo”.
Conforme análise do Portal AM1, Braga já se articula para tentar montar uma base aliada no interior do Amazonas que possa apoiá-lo na disputa pelo Governo do Amazonas em 2026.
Perfil
Luiz Cláudio Moreira Lessa é graduado em Ciências Contábeis; possui MBA em Finanças pelo IBMEC-Rio e especialização em Finanças para Desenvolvimento de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas, conforme divulgou o Basa.
Ele tem ampla experiência em posições estratégicas no Brasil e no exterior e já atuou em empresas como Banco do Brasil, Previ, PSEG e BB Américas.
Além de ter sido conselheiro de administração em empresas como Rio Grande Energia, Celpe, Coelba e Neoenergia, atuou como diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Flórida) e também da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Korea.
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