Manaus, 15 de maio de 2024
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Cenário

Caio diz que CMM não é cartório para ‘carimbar’ todos os pedidos da Prefeitura

A declaração foi feita após a Casa negar autorização para empréstimo e em seguida a Prefeitura bloquear recursos da Câmara.

Caio diz que CMM não é cartório para ‘carimbar’ todos os pedidos da Prefeitura

(Foto: Mauro Pereira/CMM)

Manaus (AM) – Em resposta ao bloqueio das contas da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Caio André (Podemos), presidente da Casa, disse que a CMM não é um cartório para “carimbar” as propostas que a Prefeitura envia ao Poder Legislativo – referindo-se à recusa de autorização para um empréstimo de R$ 600 milhões solicitado pelo prefeito David Almeida (Avante).

A declaração ocorreu durante coletiva de imprensa, nessa quinta-feira (9), onde ele destacou a independência da CMM em relação à administração pública. Além disso, Caio André enfatizou que a negativa ao pedido de empréstimo não se deu por questões políticas, mas pela ausência de clareza no projeto.

“A Câmara não está aqui para carimbar toda e qualquer mensagem que a Prefeitura envia para esta Casa, pelo contrário, nós somos responsáveis e dirigentes […]. Identificamos uma série de problemas [no pedido de empréstimo]”, enfatizou.

Caio André argumentou que a Câmara tem responsabilidade e compromisso e vai além de simplesmente aprovar propostas financeiras, destacando a importância de analisar minuciosamente os impactos e benefícios para a população.

Ele ainda destacou que a atuação da Casa legislativa visa assegurar o uso responsável dos recursos públicos e garantir que as propostas estejam alinhadas aos interesses da cidade.

Guerra

Ainda na coletiva, o presidente foi questionado pelo Portal AM1 sobre como iria se posicionar a Câmara na relação com o Poder Executivo do município; então, o presidente disse que a Casa não quer “guerra” com a Prefeitura porque todos perdem com isso.

“Ah, a relação política é uma relação política do dia a dia. Se constrói, se desconstrói. Mas penso que cabe à Prefeitura e o próprio prefeito e a esta Casa se unirem. Nós não estamos aqui para buscar guerra. Ninguém quer guerra, até porque, ninguém ganha nada com isso”, enfatizou.

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