Foto: Reprodução
BBRASÍLIA, DF – Os pedidos de Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, contra o presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD), foram indeferidos pela 18ª Vara Cível de Brasília. Na ação, Pinheiro alegava que o senador demonstrou “misoginia” na condução da CPI.
A secretária do Ministério da Justiça também afirmou que foi ofendida pelo senador Omar Aziz durante uma entrevista. De acordo com ela, Aziz agrediu a sua “dignidade, honra e conceito profissional”. Na decisão, Mayra Pinheiro foi condenada a pagar R$ 10 mil (10% do valor da causa) em honorários advocatícios e custas processuais.
A sentença foi expedida pela juíza Tatiana Dias da Silva Medina, na última quarta-feira (12). Na ação, Mayra pedia a condenação de R$ 100 mil contra o senador Omar Aziz por danos morais. O pedido liminar já havia sido rejeitado pela 18ª Vara Cível de Brasília.
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Em entrevista, o senador afirmou que Mayra Pinheiro não tinha condições morais para continuar no cargo, e revelou que a secretária teria preparado perguntas com os senadores aliados para que fossem feitas a ela durante o depoimento na CPI da Covid. De acordo com ela, Omar Aziz disponibilizou, para a imprensa, vídeos e dados privados dela, oriundos da quebra do sigilo telefônico e telemático.
Em resposta, Omar Aziz afirmou que exprimiu o pensamento no exercício da função de senador, no âmbito de discussões sobre as investigações da CPI da Covid presidida por ele. Aziz ainda destacou que as críticas foram feitas como um homem público preocupado com a população.
(*) Com informações do Metrópoles
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