Foto: Márcio Silva / Portal AM1*
MANAUS, AM – O vereador Capitão Carpê (Republicanos), resolveu comentar a operação policial que resultou na morte de 28 pessoas no Rio de Janeiro. O parlamentar que fez carreira na polícia participando de muitas operações na Compensa, e conseguiu ser eleito com a bandeira da segurança, só não comentou a série de crimes, especialmente execuções por causa do tráfico de drogas, que infernizam a vida dos moradores do bairro onde está sua base.
Carpê não disse o que tem feito como vereador para resolver o problema de segurança do bairro e em toda a cidade de Manaus. O político criticou a postura da Rede Globo em relação a operação policial na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. A ação policial aconteceu na última quinta-feira (6), e resultou na morte de 28 pessoas e já é considerada a mais sangrenta operação do estado do Rio.
“Infelizmente, o que acontece no Rio de Janeiro tem acontecido em todo o Brasil. Os narcotraficantes tem, de fato, tomado conta das ruas”, disse, reconhecendo que o problema é grave, mas sem apresentar uma proposta ou um plano pelo qual esteja batalhando. Ele ainda destacou que acredita que as pessoas mortas eram ‘vagabundos’. No entanto, o vereador chama atenção para o fato de não estarem comentando sobre o policial civil que morreu durante ação. André Leonardo de Mello Frias, de 48 anos, foi atingido por um tiro na cabeça após descer do veículo blindado da Polícia Civil.
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“Eu fico enojado quando assisto essas matérias da Globo e ela tenta, a todo instante, criminalizar a polícia”, afirmou. Mas cadê a proposta do vereador para ajudar a combater a criminalidade em Manaus?
Confira um trecho:
Bandido bom é bandido morto
Nas imagens, o vereador disse que ‘vagabundo tem que se arrombar’. Ele ainda afirmou estar revoltado com a situação, e que criminosos que possuem arma de fogo de maneira ilegal está para matar ou para morrer.
“Quando entramos na polícia e que juramos proteger a população, mesmo com o risco da própria vida. Saímos de casa para proteger a sociedade, mas se vagabundo apontar a arma para o ‘seu polícia’, ele vai pegar bala mesmo”, destacou.
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Ele ainda afirmou que se atuasse em uma operação e encontrasse um suspeito com fuzil, não pensaria duas vezes e atiraria contra. Segundo ele, é melhor responder pelo crime vivo do que morto.
“Toda vez que tiver operação policial que vagabundo for encontrado com arma de fogo, e que colocar a vida dos agentes e do cidadão, eles tem que ser recebido à bala mesmo”, ressaltou.
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