A campanha de Alfredo Nascimento (PL), além de contar com o apoio do prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB), também está sendo reforçada por secretários e servidores da Prefeitura de Manaus. De acordo com o secretário municipal de Articulação Política, Luís Alberto Carijó, ele e os demais servidores estão trabalhando como “voluntários”, refutando a suspeita de uso da máquina pública.
A presença de Carijó e de servidores da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) foi notada pela reportagem do Portal AM1, na manhã deste sábado (17), durante bandeiraço no cruzamento da avenida Pedro Teixeira, com a rua Paxiúbas, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus.
Arthur completa o apoio
Além deles, pouco tempo depois, o próprio prefeito chegou para participar do bandeiraço. Arthur disse que sua presença nas ruas, na campanha de Alfredo, é uma demonstração de força.
“É a união de todos que estão com a ideia de que o Alfredo é o melhor para prosseguir, fazer avançar as vantagens que a gente conquistou para Manaus. Exige essa união. Essa é uma declaração de força grande. O Alfredo vem subindo (nas pesquisas). Eu acho que ele tem chances bem fundamentadas de aspirar o segundo turno”, destacou o prefeito.
Prefeito sustenta ideia do voluntariado na campanha
Arthur também afirmou que a presença de servidores da prefeitura na campanha de Alfredo é um voluntariado.
Leia mais: Gestão de Arthur Neto é reprovada por 61% dos manauaras
O prefeito iniciou sua resposta negando a suspeita de uso da máquina pública na campanha: “Não! Não estão trabalhando (os servidores). É como eu, que não estou trabalhando agora”. No momento de sua resposta Arthur foi interrompido por uma servidora, que disse: “A gente está aqui porque acredita que o trabalho bom tem que continuar”.
E Arthur continuou: “Você acha que essa moça está aqui obrigada? E mais. Obrigada com quê? Com um governo que tem 60 dias? Obrigada com meu governo que tem 60 dias? Essa é a hora que as pessoas têm de virar as costas para mim. Eu sou um político antigo, muito traquejado. Essa é a hora das pessoas que eu ajudei e fiz favor, virarem as costas para mim. Não é hora de ninguém ficar seguindo ordem minha. Se fosse um governo novo ou se o Alfredo fosse candidato à reeleição até que caberia você ter essa desconfiança. Mas, poxa, seguir obrigado um governo que tem 60 dias? Daqui a 60 dias não posso fazer nem bem, nem mal a ninguém”, justificou o prefeito de Manaus.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.