Engenheiro foi encontrado morto em um terreno baldio. (Reprodução)
Servidores que vão a auxiliar na investigação paralela do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) sobre a morte do engenheiro Flávio Rodrigues, ocorrida entre os dias 29 e 30 de setembro, após sair da casa do enteado do prefeito Arthur Neto (PSDB), revelaram que o inquérito pode levar a novas versões sobre o crime, conhecido como ‘Caso Flávio’.
Instaurada nesta segunda-feira (21), a portaria do procedimento investigatório dá conta de que a apuração do MP-AM, coordenada pelo promotor de Justiça, Igor Starling Peixoto, será individual, sigilosa e sem interferências nas informações já apuradas pela Polícia Civil.
A referência à ‘individualidade’ na apuração do Ministério Pública levantou a dúvida sobre imparcialidade do inquérito original, já que o termo traz o conceito de distanciamento de algo para a construção de alguma coisa restrita e/ou exclusiva.
Em uma apuração prévia, sabe-se que o MP-AM irá investigar, principalmente, o que tem motivado a polícia a manter a prisão de pessoas por quase 30 dias, sem conseguir apresentar provas materiais do envolvimento direto delas no caso.
Fora da praxe
Consultados pela coluna, advogados criminalistas mostraram surpresa com os três termos usados na portaria do Ministério Público para investigar de forma paralela, sigilosa e individual o ‘Caso Flávio’. Eles disseram que a praxe é que a apuração do MP ocorra em parceria com a polícia.
Locação de jatos
A Casa Militar do Estado abriu dois pregões eletrônicos para serviços de locação de um jato executivo e de um hidroavião, que devem ser usados para viagens locais, nacionais e internacionais.
Sem anfíbios
No pregão nº 876/19, a Casa Militar alega que não dispõe de aeronaves ‘tipo anfíbio’, conhecida como hidroavião, para atender de forma prioritária as demandas dos servidores que precisam do transporte.
Relatório de intervenção
Interventor da Comissão de Transporte, Mobilidade Urbana e Acessibilidade da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Francisco Bezerra irá concluir até o próximo dia 31 de outubro, após 90 dias, o relatório sobre o faturamento e custos das empresas de ônibus.
Lixo a céu aberto
Conduzido pelo relator das Contas de Parintins, conselheiro Mário de Mello, o prefeito da cidade, Bi Garcia, assinou um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) para a adoção de medidas de compensações e a criação de aterro sanitário próprio do município.
Após três gestões
No terceiro mandato como prefeito de Parintins, em 12 anos, Bi Garcia não consegue resolver o problema do lixo à céu aberto na cidade que além de prejudicar os voos, também, afeta a saúde dos moradores.
Continue lendo a Coluna Cenário desta quarta-feira, 23
(*) Esse conteúdo é publicado simultaneamente na Coluna Claro&Escuro do Portal D24am e do Jornal Diário do Amazonas
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