Manaus, 18 de maio de 2024
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Cidades

Caso Vitória: polícia afirma que pistoleiro confessou ter recebido R$ 65 mil para matar Lucas Ramon

Aos policiais, ele afirmou que recebeu o material usado no crime e o dinheiro em espécie por um intermediário, e destacou que não sabia que a vítima se tratava de uma pessoa de família conhecida

Caso Vitória: polícia afirma que pistoleiro confessou ter recebido R$ 65 mil para matar Lucas Ramon

Foto: Reprodução

Manaus, AM – Após ser preso pela morte do sargento do Exército, Lucas Ramon Guimarães, de 29 anos, o acusado Silas Ferreira da Silva confessou o crime e disse ter recebido R$ 65 mil para matar o sargento. Os principais suspeitos de serem os mandates do crime são Joabson Agostinho Freire e Jordana Azevedo Gomes, donos do supermercado Vitória.

Aos policiais, ele afirmou que recebeu o material usado no crime e o dinheiro em espécie por um intermediário, e destacou que não sabia que a vítima se tratava de uma pessoa de família conhecida. Silas estava preso por outro crime e foi liberado no dia 5 de agosto. Ele estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, e rompeu o material antes de praticar o novo homicídio.

Silas foi preso na noite dessa segunda-feira (22), pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste de Manaus. Com ele, a Polícia Civil também apreendeu uma motocicleta. De acordo com investigadores da DEHS, ele já tem passagem pela Polícia por diversos crimes. Em uma das ocasiões, ele foi detido com mais de 20 simulacros de arma de fogo.

A família do sargento chegou a oferecer a quantia de R$ 40 mil para quem tivesse informações ou a localização do suspeito do assassinato.

Leia mais: Caso Lucas: suspeito de matar sargento é preso em Manaus

Entenda o caso

Lucas Ramon Guimarães foi morto com quatro tiros no dia 1° de setembro em sua cafeteria, na Avenida Ayrão, bairro Praça 14 de Janeiro, na Zona Sul da capital. O homicídio do empresário e sargento teria sido ordenado por Joabson Agostinho Freire, dono da rede de supermercados Vitória.

Segundo a polícia, Joabson teria mandado matar Lucas por ter descoberto que a esposa, Jordana Azevedo Gomes, mantinha um caso extraconjugal com o empresário. A própria Jordana teria contado sobre o caso extraconjugal para o marido.

Além disso, Jordana também teria entregue quantias em dinheiro para Lucas, que era genro do dono do Hospital Santa Júlia, localizado ao lado da cafeteria. O rapaz teria chegado a receber valores na ordem de R$ 200 mil de Jordana, mas devolveu o dinheiro para a então amante. Em uma das ocasiões, um funcionário da rede de supermercados teria ido buscar o dinheiro com o sargento no quartel do Exército onde ele era lotado.

Jordana e Joabson chegaram a ter a prisão decretada e passaram cerca de um mês presos. No entanto, eles foram soltos após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou haver irregularidades na prisão temporária do casal.

Já no dia 12 de novembro, a família de Lucas Guimarães veio a público oferecer uma recompensa de R$ 40 mil para qualquer pessoa que tivesse informações sobre o pistoleiro que matou o empresário. “Diante da soltura do casal, nos reunimos no intuito de colaborar com as investigações. Estamos atrás de justiça, o casal se mantém em silêncio o tempo todo, então essa é uma maneira de juntar forças para colaborar com a polícia”, afirmou Livânia Maria Silva, mãe do sargento.

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