Mais seis municípios decretaram situação de emergência no interior do Amazonas, devido a cheia dos rios. Mais de 103 mil pessoas que vivem na Calha do Madeira, do Purus e do Juruá foram afetadas pelas enchentes.
Cheia do rios afeta mais de 100 mil pessoas no AM (Divulgação)
De acordo com a Defesa Civil, os municípios que passaram a integrar a lista de emergência são: Tapauá, no Rio Purus; Borba, no Madeira; Atalaia do Norte, Benjamin Constant e Tabatinga, na Calha do Alto Solimões; estes por inundação; e Manacapuru, no Baixo Solimões, por alagação.
Além dessas, outras 12 cidades já tinham decretado situação de emergência. Eirunepé, Guajará, Ipixuna, Carauari, e Itamarati, na Calha do Juruá; Boca do Acre, Lábrea e Canutama, na Calha do Purus; Humaitá, Novo Aripuanã, Manicoré e Nova Olinda do Norte, na Calha do Madeira. Em estado de alerta, estão 27 municípios.
Ainda segundo o balanço da Defesa Civil, ao todo, cerca de 103.096 mil pessoas foram afetadas pela cheia. Na Calha do Juruá, a estimativa é de 43.233 pessoas; Já no Purus são 12.618 mil afetados; e na Calha do Juruá 48.245 pessoas atingidas.
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) informou, no segundo alerta de Cheias, que o rio Solimões encontra-se em processo de enchente, apresentando cotas expressivamente altas para o atual período do ano, porém o ritmo de subida desacelerou nas últimas semanas. No alto e médio rio Negro, o rio tem apresentado variações de nível normais para a época.
Em Manaus, a cota do Rio Negro já atinge 27,61m. A última medição, realizada na sexta-feira(3), aponta uma subida de 3cm.
Aulas não foram afetadas no interior, diz Seduc
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM), até o momento não foi registrada nenhuma paralisação no ano letivo das escolas do interior, em decorrência da cheia. Apenas nos municípios de Manicoré e Humaitá, as aulas do ensino tecnológico da rede municipal foram interrompidas.
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