Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

Chico Preto rebate parecer do MP contra candidatura ao Senado: ‘não me tira da eleição’

O ex-vereador de Manaus segue lutando por uma candidatura avulsa para concorrer ao Senado Federal.

Chico Preto rebate parecer do MP contra candidatura ao Senado: ‘não me tira da eleição’

Foto: Reprodução

Manaus – Em um parecer emitido nessa segunda-feira (22) pelo Ministério Público do Amazonas foi apontada a decisão contrária à candidatura ao Senado do ex-vereador de Manaus, Chico Preto (Avante). O político tenta uma candidatura avulsa após a coligação da qual o Avante faz parte indicar o Coronel Menezes (PL) para o cargo.

A procuradora Regional Eleitoral, Catarina Carvalho, alegou que o nome do ex-vereador não consta na ata dos candidatos escolhidos pelo partido Avante. Além disso, de acordo com a procuradora, o Avante não apresentou o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários do partido em relação aos candidatos para o cargo ao Senado, 1º e 2º suplentes.

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“De fato, o interessado não está entre os candidatos escolhidos pela agremiação partidária para disputar o cargo pretendido, conforme se extrai da ata juntada aos autos, nem instruiu o feito com todos os documentos exigidos pelo artigo 11 da Lei nº 9.504/97 e pelos artigos 24 e 27 da Resolução TSE nº 23.609/2019, estando presente apenas a declaração de bens”, diz o MPE.

Após o parecer, o pré-candidato Chico Preto afirmou que a candidatura dele ao Senado continua firme. “O que o Ministério Público fez não foi tomar uma decisão, quem decide é o Tribunal Regional Eleitoral. O Ministério Público deu uma opinião”, destacou.

Foto: Reprodução

O pré-candidato ainda comentou que a candidatura dele não foi oficializada por “influência de gente grande”. Vale lembrar que o Partido Liberal, que forma coligação na chapa do Avante, defendeu uma candidatura única para o Senado.

“Gente grande, gente que tem influência em Brasília pressionou a coligação onde meu partido está e o meu partido não registrou minha candidatura”, reclamou. “O meu partido não reconheceu o Menezes, então o Avante deixou em aberto o cargo de senador”, retrucou.

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“O Ministério Público está apenas dizendo que eu não estou na ata do Avante, por isso entramos na Justiça defendendo o registro avulso”, emendou o ex-vereador que disse ainda: “A batalha está no início e seguimos lutando. A opinião do Ministério Público não me tira da eleição.”

O Portal AM1 procurou o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) para levantar informações sobre o processo de análise do registro de candidatura de Chico Preto. A assessoria do órgão apenas informou que o relator do processo é o desembargador Kon Tsih Wang, sem passar mais detalhes.

A equipe de reportagem externa também procurou o Ministério Público do Amazonas para tratar sobre as declarações de Chico Preto nas redes sociais quanto ao parecer, e até a publicação não obteve retorno.

Confira o parecer: