Manaus, 5 de maio de 2024
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Cenário

CMM define relator da CPI da Águas de Manaus: ‘estou pronto para guerra’

A primeira reunião dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) definiu o vereador Rodrigo Guedes como relator

CMM define relator da CPI da Águas de Manaus: ‘estou pronto para guerra’

Vereador Rodrigo Guedes (Foto: Divulgação/ CMM)

MANAUS – O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) será o relator da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) que irá investigar as supostas irregularidades cometidas pela concessionária Águas de Manaus. O cargo de Guedes foi definido durante a primeira reunião dos membros da comissão, nesta segunda-feira (20), na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

O vereador relator já vinha denunciando a empresa Águas de Manaus pela suposta cobrança abusiva da taxa de esgoto em vários bairros da cidade, a falta de água e a destruição asfáltica de ruas da cidade.

Para Guedes, a CPI é uma forma da Câmara garantir respostas à população e como relator irá apresentar um parecer que exija as punições e maiores investigações dos órgãos de controle.

“Estou pronto para a guerra. Comigo não tem acordo, a não ser que seja um acordo público em benefício do povo. A CPI é de extrema importância para a população, pois irá garantir respostas. Quero saber porque a Prefeitura de Manaus permite as inúmeras irregularidades cometidas pela empresa. Como relator, vou investigar e trabalhar para que todas as provas coletadas durante a CPI sejam destinadas aos órgãos de controle para as devidas providências”, disse.

Na Câmara, Guedes articulou a instauração da CPI da Águas de Manaus, no entanto, somente em  fevereiro deste ano, os vereadores aprovaram a criação da comissão com 18 assinaturas favoráveis. Agora o vereador será o relator da CPI, responsável por apresentar o parecer de conclusão dos trabalhos da comissão. A Comissão terá como presidente o vereador Diego Afonso e vice-presidente William Alemão.

A CPI tem como alvo investigar os contratos da empresa com a Prefeitura de Manaus, os serviços prestados pela empresa, cobranças abusivas, qualidade na distribuição de água e principalmente a taxa de esgoto cobrada em locais que não possuem serviços de tratamento de esgoto.

Segundo o regimento interno, os trabalhos da CPI devem ocorrer em dois meses, durante 30 reuniões ordinárias, podendo ser prorrogada por mais 15 reuniões.

(*) Com informações da assessoria

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