Com o resultado das eleições para vereadores, as alianças firmadas durante a campanha resultaram em bancadas expressivas para os dois postulantes ao cargo de prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) e Amazonino Mendes (Podemos). Os dois, que vão se enfrentar no segundo turno no dia 29, elegeram 10 e seis vereadores, respectivamente, através das suas coligações. O Capitão Alberto Neto (Republicanos), que ficou em sexto lugar na disputa, teve oito cadeiras conquistadas na Câmara Municipal de Manaus (CMM) através das suas alianças partidárias.
O Avante de David formou coligação com o DEM, partido do seu candidato a vice-prefeito, Marcos Rotta. Além dele, os partidos PMB, PTC, PRTB, PV e PROS se juntaram a coligação Avante Manaus. Com isso, se eleito, David vai contar com 10 vereadores aliados: David Reis (Avante), Wanderley Monteiro (Avante), Eduardo Assis (Avante), Lissandro Breval (Avante), Sandro Maia (DEM), Peixoto (PTC), Yomara Lins (PRTB), Fransua (PV), Wallace Oliveira (PROS) e Elan Alencar (PROS).
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A segunda coligação com o maior número de vereadores eleitos foi a Aliança por Manaus, que lançou o Capitão Alberto Neto como candidato a prefeito. Além do Republicanos de Alberto Neto e do PMN do seu candidato a vice-prefeito, Orsine Jr., a coligação ainda conta com o PTB. Juntos, os partidos elegeram oito vereadores: o mais votado da eleição deste ano, João Carlos (Republicanos), Capitão Carpê Andrade (Republicanos), Márcio Tavares (Republicanos), Kennedy da Anjos de Rua (PMN), Rosinaldo Bual (PMN), Eduardo Alfaia (PMN), Mitoso (PTB) e Jander Lobato (PTB).
Amazonino Mendes e a sua coligação Juntos Podemos Mais, composta pelo Podemos de Amazonino e do seu vice, Wilker Barreto, ainda conta com o MDB de Eduardo Braga, o PSL e o Cidadania. A união entre os quatro partidos conseguiu eleger uma bancada de seis apoiadores para Amazonino, caso seja eleito prefeito de Manaus. São eles: Professora Jacqueline (Podemos), Amom (Podemos), Marcel Alexandre (Podemos), Everton Assis (PSL), Diego Afonso (PSL) e William Alemão (Cidadania), o dono do ‘Porão do Alemão’.
Alfredo Nascimento, que uniu o seu PL com o PSDB do atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, conseguiu manter apenas quatro das 10 cadeiras que os partidos tinham na CMM. Os reeleitos foram: Professor Samuel (PL), Glória Carratte (PL), Rosivaldo Cordovil (PSDB) e Raulzinho (PSDB). Os seis vereadores da coligação que ficaram de fora da Câmara foram André Luiz (PL), Ceará (PSDB), Coronel Gilvandro (PSDB), Dante (PSDB), Elias Emanuel (PSDB) e Sargentos Bentes Papinho (PL).
As coligações de Ricardo Nicolau e Coronel Menezes elegeram três vereadores cada. Nicolau uniu o seu PSD com o PP do seu candidato a vice, George Lins. Os dois partidos formaram aliança com o Solidariedade, PSB e PDT. Os eleitos da coligação Pra Voltar a Acreditar foram Thaysa Lippy (PP), Bessa (Solidariedade) e Marcelo Serafim (PSB). O Coronel Menezes foi um dos candidatos que não formou coligação nas eleições. No entanto, o seu partido, Patriota, elegeu três vereadores, com a reeleição do atual presidente da CMM, Joelson Silva, e os novatos Ivo Neto (Patriota) e Dione Carvalho (Patriota).
O PSC do governador do Amazonas, Wilson Lima, não formou coligação com nenhum partido e nem declarou oficialmente apoio a candidatos à prefeito nestas eleições. Mesmo assim, o partido conseguiu quatro cadeiras na CMM, reelegendo Daniel Vasconcelos e colocando três ‘novatos’ no parlamento municipal: Rodrigo Guedes (PSC), Caio André (PSC) e Allan (PSC).
Partidos com menores representatividade
Cinco candidatos à prefeito de Manaus elegeram apenas um ou nenhum vereador para 2021. A coligação Manaus pela Vida, pelos Pobres de Zé Ricardo tinha o PT, PSOL e o Rede unidos, e conseguiram apenas a reeleição do Sassá da Construção Civil (PT). O DC de Chico Preto, que não formou nenhuma coligação, conseguiu uma vaga na CMM, elegendo Raiff Matos. Marcelo Amil, do PCdoB, foi outro candidato que não uniu forças com outros partidos e garantiu apenas uma cadeira de vereador, com a reeleição de Jaildo Oliveira.
Romero Reis do Novo e Gilberto Vasconcelos do PSTU não formaram coligações e nem conseguiram eleger vereadores pelas suas siglas.
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