Brasília (DF) – Para mostrar a existência das fortes ligações de dirigentes de ONGs com órgãos públicos na definição de políticas e financiamentos de recursos da União, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs ouve, nesta terça-feira (26), o depoimento da secretária nacional do Clima, do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, braço direito da ministra Marina Silva.
Juntas, Ana e Marina integram paralelamente a pasta ministerial e o conselho da ONG Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
Além do IPAM, o senador Plínio Valério (PSDB) destaca que Ana Toni tem fortes laços com organizações não governamentais as quais já dirigiu, como fundadora ou conselheira, entre eles, o Greenpeace, Instituto Clima e Sociedade – iCS ; é sócia-fundadora do Gestão de Interesse Público (GIP), diretora da Fundação Ford no Brasil (2003-2011) e da ActionAid Brasil (1998-2002), ainda integrante da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade e dos conselhos da Agência Pública, Gold Standard Foundation, ClimaInfo, Instituto República.
O segundo depoente seria o antropólogo francês Bruce Albert, que não atendeu ao convite para depor na CPI e, posteriormente, o convite foi transformado em convocação. A CPI , junto ao Senado, tenta encontrá-lo para que compareça à CPI cumprindo a convocação.
LEIA MAIS:
- CPI das ONGs quer rastrear R$ 14 milhões que o Imazon recebe por ano
- Presidente do Movimento Pardo-Mestiço depõe na CPI das Ongs
- Plínio entrega antena de Elon Musk em aldeia indígena, em Manaquiri
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.