Manaus, 29 de março de 2024
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Cenário

CPI: Omar confirma depoimentos de reverendo e presidente da Precisa

Na volta do recesso, CPI vai ouvir o reverendo Amilton Gomes de Paula e o presidente da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano

CPI: Omar confirma depoimentos de reverendo e presidente da Precisa

Foto: Agência Senado

BRASÍLIA, DF – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado Federal retoma suas atividades na próxima terça-feira (3), e na volta aos trabalhos, os primeiros a serem ouvidos serão os envolvidos no caso Covaxin e no caso Davati. A afirmação foi feita pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, ao jornalista Xico Prado, da CBN Brasil.

De acordo com Omar, o primeiro a ser ouvido na volta do recesso será o reverendo Amilton Gomes de Paula, na terça-feira. Gomes negociou para levar os representantes da Davati Medical Supply ao Ministério da Saúde, com o intuito de vender 400 milhões de doses da vacina Covishield, fabricada pela AstraZeneca.

Leia mais: Em recesso, CPI da Pandemia retornará em agosto; Maximiano deve ser o 1º a depor

Já na quarta-feira (4), a CPI deve ouvir o empresário Francisco Maximiano, presidente da Precisa Medicamentos, responsável pela distribuição da vacina Covaxin, fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biotech. No dia marcado para o seu depoimento, antes do recesso, Maximiano chegou a enviar um vídeo à comissão, em que diz que as afirmações do servidor Luís Ricardo Miranda e do seu irmão, o deputado federal Luís Miranda, são falsas.

Finalmente, a CPI vai ouvir, na quinta-feira (5), o advogado da Precisa, Túlio Silveira. Segundo as investigações, Silveira manteve contatos com o Ministério da Saúde durante o processo de compra da vacina indiana.

Novos depoimentos

Depois da primeira semana de agosto, ainda não estão previstos novos depoimentos à CPI. No entanto, no dia 12 de agosto, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), vai ser ouvido pela comissão. Barros teve o nome envolvido na denúncia dos irmãos Miranda à CPI, e chegou a ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar o direito de ser ouvido pela comissão.

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