Manaus, 10 de maio de 2024
×
Manaus, 10 de maio de 2024

Cenário

David Reis diz que ‘avalanche de maldade’ colocou população contra puxadinho de R$ 32 milhões

O vereador voltou a comentar sobre a obra não realizada, e afirmou que houve maldade ao apelidar a construção de 'puxadinho'

David Reis diz que ‘avalanche de maldade’ colocou população contra puxadinho de R$ 32 milhões

Foto: reprodução

Manaus – A derrota amarga do puxadinho ainda assombra o presidente da Câmara Municipal de Manaus, o vereador David Reis (Avante). Ele voltou a comentar sobre a obra do anexo 2, nessa quarta-feira (18), que custaria R$ 32 milhões aos cofres públicos. Para o vereador, todo o alvoroço com a construção foi uma “maldade”, da qual ele não teve tempo para se defender.

O vereador explicou que os gabinetes da CMM não comportam os parlamentares e as equipes, e ainda inconformado com apelido que foi dado para a construção, afirmando que o prédio teria tudo, menos características de puxadinho. Ele ainda classificou que a construção do Anexo 2 resultou em incompreensão, e afirmou que a obra não custaria R$ 32 milhões, valor que consta no processo licitatório aberto na época.

“De forma muito graciosa apelidaram de puxadinho, não sei em que mundo, uma obra dessa seria um puxadinho. Ou a pessoa que apelidou tem muita riqueza e deve talvez morar em Dubai, que não sei nem onde fica, ou a pessoa tem muita maldade no coração com aqueles que moram em Manaus”, disse.

Leia mais: Eduardo Braga nega acusação de calote e diz que trabalho era ‘voluntário’

Ainda de acordo com Reis, ele não é o dono da CMM e nunca será, mas que fizeram uma “brincadeira” com a população para ficar contra a construção do anexo 2. “O tempo vai responder que eu tinha razão. Naquele momento tinha muita maldade, uma avalanche de maldade que miraram no meu rumo foi para confundir a população”, disparou.

O vereador também alegou que sempre se incomodou com os gabinetes da CMM, mas que a construção do puxadinho seria uma solução, não só para o tamanho das salas dos vereadores, mas também para comportar mais vereadores e projetos da Casa no futuro.

Ele ainda alegou que, se a obra tivesse sido concluída, o prédio seria o primeiro prédio público a ser construído de frente para o rio. “Uma visão para frente, para o futuro, um prédio com arquitetura moderna”, comentou.