A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) está prestes a deixar o cargo e, possivelmente, assumir o comando da Secretaria Estadual de Assistência Social (Seas). Todavia, antes disso, ela preparou o terreno a longo prazo para não correr riscos.
As informações de bastidores são de que a atual titular da secretaria, a assistente social Maricília Costa, empossada em maio do ano passado pelo governador Wilson Lima, foi uma indicação direta de Alessandra Campêlo. Amigas, a deputada teria confiado a ela o trabalho de segurar e organizar a Seas até o momento ideal para assumir.
Inclusive, Alessandra Campêlo até doou alguns de seus assessores políticos mais antigos para ajudar Maricília no novo desafio, uma vez que a assistente social, segundo informações, seria nova no ramo da gestão pública, sem ter comandado uma pasta de grande porte.
Os assessores doados pela deputada, assim como em um mandato político, estariam orientando a secretária nas melhores ações para a Seas, a fim de deixar o terreno preparado para Alessandra.
Além disso, Maricília não é a única pessoa próxima de Alessandra em órgãos do estado. O primo da parlamentar, Marcellus Campêlo, hoje é titular da Secretaria Estadual de Saúde (SES-AM). Essas possíveis indicações provam que Alessandra Campêlo tem influência no governo estadual e boa relação com Wilson Lima.
Tanto é que seu nome era um dos cotados para assumir a liderança do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), após a deputada Joana Darc (PSL) ter sido afastada em razão de sua licença-maternidade. A vaga ainda segue em aberto e, agora, fica mais claro o motivo de Alessandra não ter interesse nela.
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A deputada, por sua vez, não confirma nem nega essas especulações. Ao longo dessa semana, a reportagem do Portal AM1 tentou contato com Alessandra Campêlo para falar sobre o assunto, mas não houve retorno.
Caso a deputada deixe o parlamento para comandar a Seas, assume, em seu lugar, como deputado estadual, o suplente Ângelus Figueira (PSC), que é ex-prefeito de Manacapuru. Nas eleições do ano passado, ele concorreu para prefeito de Manacapuru, porém, sem sucesso, perdeu com 22.626 votos (41,91%).
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