Manaus, 15 de junho de 2024
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Manaus, 15 de junho de 2024

Cidades

Defesa Civil alerta para seca severa em 2024 e recomenda estoque de alimentos

Segundo a Defesa Civil, a previsão é que, em 2024, ocorra uma seca severa, devido aos rios da região estarem com níveis abaixo do esperado.

Defesa Civil alerta para seca severa em 2024 e recomenda estoque de alimentos

(Foto: Antônio Lima/Secom)

Manaus (AM) – A Defesa Civil do Amazonas emitiu alerta para a população que mora em áreas que podem ser afetadas pela estiagem de 2024 começar a guardar água, alimentos e remédios.

Apesar de os rios do Amazonas estarem atualmente no período de cheia, os órgãos de monitoramento do estado já analisam as previsões sobre o período da seca neste ano.

Conforme a Defesa Civil, a previsão é que, em 2024, ocorra uma seca severa, devido aos rios da região estarem com níveis abaixo do esperado para a época.

Embora restem meses para que os impactos da seca comecem a ser percebidos no Amazonas, o secretário da Defesa Civil, coronel Francisco Máximo, antecipou as recomendações.

Segundo Francisco Máximo, o ideal é que as pessoas que moram em áreas onde o acesso é feito apenas por embarcações e foram afetadas pela seca do ano passado deixem esses locais para evitar o isolamento.

“Eu sei que é muito difícil abandonar o seu lar. Você precisa cuidar, mas que fique o mínimo de pessoas possíveis, para evitar o isolamento. Você que decidir permanecer, porque vai continuar cuidando da sua propriedade, deve fazer uma estocagem de água, alimento e medicamentos para enfrentar o período de risco”, disse.

O secretário da Defesa Civil destacou, ainda, que as famílias que não tiverem para onde se deslocar devem procurar o poder público, pois tanto as prefeituras quanto o governo disponibilizarão locais para recepção.

Seca histórica 2023

Em 2023, o rio Negro teve a pior seca da história ao atingir 13,59 metros em Manaus.

Segundo dados do porto da capital, que monitora o ritmo de subida e descida das águas, no dia 24 de outubro de 2010, o rio chegou a descer 13,63 metros.

O número do ano passado ultrapassou o registro de seca mais severa desde que as medições hidrológicas foram instaladas no rio Negro, em 1902. Com a marca histórica, o rio Negro atingiu a maior seca em 121 anos.

A estiagem de 2023, que afetou diretamente as comunidades ribeirinhas, também causou a morte de centenas de mamíferos aquáticos, além dos peixes.

 

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