Manaus, 12 de maio de 2024
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Cenário

Deputados aprovam aumento do ICMS no AM; gás de cozinha não sofre reajuste

Com a aprovação, a alíquota do ICMS saiu de 18% para 20% no Amazonas

Deputados aprovam aumento do ICMS no AM; gás de cozinha não sofre reajuste

Apenas três deputados votaram contra a matéria (Foto: Hudson Fonseca/Aleam)

MANAUS – A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou, na tarde desta quarta-feira (14), o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2% e do Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) em até 4%. O texto enviado pelo Governo do Amazonas sofreu alterações antes da votação.

Uma das emendas que modificou o projeto retirou do texto o gás de cozinha, que permanecerá com a alíquota de 18%. Entre os serviços afetados estão os combustíveis e energia elétrica, que influenciam no preço da cesta básica.

Para a retirada do gás de cozinha, os parlamentares consideraram que o insumo “tem sofrido constantes aumentos, o que, evidentemente, prejudica grande parcela da população, haja vista que a taxa de vulnerabilidade social em nosso Estado é alta”.

Os parlamentares também retiraram da propositura o aumento das alíquotas e progressividade do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Leia mais: Aleam analisa projeto para aumentar ICMS, IPVA e imposto sobre heranças

Outra mudança aprovada no texto, por meio de emenda coletiva, foi referente ao aumento do IPVA. O texto original determinava o ajuste de 4% e 3% para alguns veículos como motocicletas e veículos de passeio, já em 2023, mas a emenda determinou um aumento progressivo até 2024.

A proposta teve o parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e parecer conjunto favorável das comissões de Assuntos Econômicos, e de Obras, Patrimônio e Serviços Públicos. Apenas os deputados Serafim Corrêa (PSB), Delegado Péricles (PL) e Wilker Barreto (Cidadania) votaram contra o projeto.

Empréstimo

Os parlamentares também autorizaram o Governo do Amazonas a fazer um empréstimo de R$ 1,1 bilhão do Banco do Brasil. Segundo o governo, o valor será usado para obras nas áreas de educação, saúde e segurança pública, e para pagar empréstimo tomado no banco estatal.