Nesta sexta-feira, 19 de julho de 2019, completa 10 anos da morte do político Gilberto Mestrinho. Ele era natural de Manaus e cumpriu três mandatos como governador do estado do Amazonas, além de um mandato como prefeito e um como senador. Mestrinho deixou um “herdeiro”, já que foi ele quem impulsionou outro expoente da política no Amazonas, o ex-governador Amazonino Mendes.
Populismo, assistencialismo e clientelismo fizeram a figura política de Gilberto mestrinho se eternizar na memória do povo, é a opinião da doutora em antropologia social com pós-doutorado, professora Iraildes Torres.
Ela escreveu um livro memória à respeito do político e ressaltou que o pensamento de longo prazo dele resultou na construção de “um grupo político duradouro com ideologia de direita, ancorada no simbolismo regional do homem amazônico”.
Na década de 1980 Mestrinho indicou o Amazonino Mendes para o cargo de prefeito de Manaus, que assumiu em 1983 e no mesmo ano aumentou em 100% o valor da passagem do transporte coletivo.
“Dotado de muita inteligência e perspicácia, Mestrinho, procurou formas de se eternizar nas mentes das pessoas do povo, mas também da elite. Ele tocava a alma das crianças com os brinquedos e fazia emocionar famílias quando mandava distribuir madeiras para a construção de casas de famílias que o procuravam. As grandes filas de pobres e grupos vulneráveis que se formavam, em frente ao Palácio Rio Negro, era insofismável (evidente) para alimentar a sua popularidade, via assistencialismo”, afirmou Torres.
Missa
Amanhã será celebrada uma missa em homenagem ao Gilberto Mestrinho. A missa vai ter início às 19h na igreja Nossa Senhora de Lourdes, situada na rua 26, número 1.092, conjunto Castelo Branco, no bairro Parque Dez.
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