Manaus (AM) – O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse nesta quarta-feira (4), que serão investidos R$ 138 milhões para as dragagens dos rios Madeira e Solimões, como medida para enfrentamento da estiagem no Amazonas.
Conforme Alckmin, a primeira intervenção ocorrerá no rio Solimões, no trecho de 8 quilômetros entre Benjamin Constant e Tabatinga, no valor de R$ 38 milhões. A ordem de serviço foi assinada nesta quarta-feira.
“São 8 quilômetros de dragagem, R$38 milhões e a draga já está lá e deve ser concluída entre 30 e 45 dias. Vai dragar também o rio Madeira, na sua chegada, na foz do rio Amazonas, ali entre a região de Manaus e Itacoatiara”, disse Alckmin.
A segunda intervenção na chegada da foz do rio Madeira, que é um trecho de 12 quilômetros, terá o custo de R$ 100 milhões, e deverá ser finalizada em 45 dias.
Não faltará luz
Em Manaus para ver de perto a situação de calamidades causada pela estiagem que já fez com que 24 municípios decretassem emergência. 34 cidades estão em alerta, 2 em atenção, conforme boletim da Defesa Civil do Amazonas, o vice-presidente também afirmou que não faltará energia no estado.
“A energia está garantida na região. Foi feito um trabalho com antecedência e reserva de combustível, óleo diesel. Mesmo com a paralisação da usina de Santo Antônio está garantida a energia”, afirmou.
Conforme Alckmin, nesta noite haverá uma reunião com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para avaliar a necessidade de contratação de térmica para a região.
BPC e Bolsa Família
Além disso, o vice-presidente anunciou uma série de medidas para as regiões afetadas, entre elas a antecipação do Bolsa Família e do BPC para o dia 19 de outubro. O governo estuda ainda a antecipação do seguro defeso para pescadores.
Alckmin afirmou ainda que agricultores do Pronaf com perda de produção vão receber o pagamento do seguro integral. Além disso, o Ministério da Saúde enviou 540 médicos do Mais Médicos para atuação no estado, outros 240 profissionais foram enviados para Manaus.
O Ministério da Saúde enviará kits de medicamentos para os municípios afetados. Cada kit pode atender até 15 mil pessoas. O levantamento sobre a demanda será feito pelas próprias prefeituras.
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