Manaus, 17 de maio de 2024
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Cenário

Eduardo Braga e Henrique Oliveira acumulam R$ 14 milhões em verbas de campanha

Dos oitos candidatos ao governo estadual, eles foram os que mais receberam recursos do Fundão.

Eduardo Braga e Henrique Oliveira acumulam R$ 14 milhões em verbas de campanha

Dos oitos candidatos ao governo, Eduardo Braga (MDB) e Henrique Oliveira (Podemos) foram os que mais receberam recursos do Fundão Foto: Reprodução/ Instagram

MANAUS – Os candidatos ao governo do Amazonas, Eduardo Braga (MDB) e Henrique Oliveira (Podemos) receberam, respectivamente, R$ 7.042.200,00 e R$ 7.015.000,00 em doações de campanha, segundo informações declaradas à Justiça Eleitoral até esta segunda-feira (19).

Dos oito candidatos na disputa pela cadeira do Executivo Estadual, eles lideram com maior valor em recursos e estão mais perto de atingir o teto legal de gastos do 1º turno das eleições, que equivale a exatos R$ 7.115.522,46.

O candidato Henrique Oliveira, até o momento, não divulgou a lista de gastos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No site DivulgaCand, constam apenas os dados e valores de doação de campanha, sendo R$ 415 mil oriundos da Direção Estadual do Podemos, e R$ 6,6 milhões do PROS, recursos provenientes do Fundo Eleitoral.

Leia mais: Candidatos ao governo do AM recebem recursos milionários do Fundão; confira o ranking

Já as despesas de campanha do senador e candidato ao governo Eduardo Braga, até o momento, equivalem a aproximadamente R$ 4,9 milhões, dos quais R$ 1,7 mi são dedicados a atividades de militância e mobilização de rua.

Vale destacar que, em um possível segundo turno, Braga já teria ultrapassado o teto de gastos de campanha, pois o limite nesse momento é de R$ 3,5 milhões.

Foto: Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais -TSE

RELEMBRE ALGUNS FATOS

Após disputa com José Melo (PROS), que gostaria que seu partido apoiasse Amazonino Mendes (Cidadania) ao governo estadual, parte do diretório estadual do PROS optou pelo apoio a Henrique Oliveira (Podemos).

A ala divergente firmou coligação com o Podemos, partido de Henrique, que por sua vez, angariou recursos milionários da legenda coligada.

Lembrando que ambos foram parceiros no comando do Estado entre 2014 a 2016, quando tiveram os registros de candidatura cassados pelo TSE.