Foto: Divulgação
A entrevista do candidato a prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (Podemos), concedida para a Rádio Bandnews Difusora, nesta sexta-feira (9), foi com algumas interferências. O “Negão” teve dificuldades para ficar “ON”, para ouvir as perguntas e ainda foi atrapalhado por cachorros.
Apesar da entrevista ser para uma rádio, a mesma foi transmitida de forma virtual, sendo a segunda em que um candidato participou por telefone. Nas entrevistas anteriores, os candidatos participaram de forma virtual, via Skype.
É preciso destacar que a coligação de Amazonino adotou o slogan “o Pai tá ON”, mas já deixou claro que é difícil colocar o candidato conectado à rede, ao vivo e em tempo real.
Durante a entrevista desta sexta a ligação chegou a cair no início da transmissão e Amazonino teve dificuldades para ouvir as perguntas, muitas vezes atrapalhado por cachorros.
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“Você pode repetir? É que os cachorros estão latindo muito aqui. Eu não ouvi direito”, disse Amazonino em uma das interrupções ocorridas.
Por que ainda quer ser prefeito?
Amazonino já foi prefeito de Manaus outras três vezes e governador em quatro oportunidades e o candidato respondeu o porquê ainda quer se manter na vida pública.
“Eu quero ser candidato porque não estou satisfeito. Acho que muita coisa pode ser feita. Todo aprendizado que tenho ao longo da minha vida é capital do povo. Embora a idade que eu tenho, é o meu dever de procurar solucionar os problemas da cidade”, disse Amazonino.
O candidato do Podemos disse que não terá uma prioridade em seu novo governo na prefeitura caso seja eleito.
“Prioridade é balela. Tudo é prioridade. Educação, transporte e saúde… Eu governei várias vezes e quando um governante fala em prioridade ou está equivocado ou não sabe do que está falando”, comentou.
Proposta de armar a Guarda Municipal
Amazonino foi claro em dizer que essa proposta de armar a Guarda Municipal, defendida por muitos dos seus adversários, não passa de apenas uma estratégia para atrair o eleitor.
O candidato afirmou que a ideia é inconstitucional, não passando de um conceito. “Algumas propostas de alguns candidatos não passam de conceito. A gente não deve acreditar em tudo que os candidatos falam em campanha”, disse Amazonino.
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