A Serie A do Campeonato Brasileiro tem uma novidade neste ano: todos os 20 times participantes precisam se enquadrar no Licenciamento de Clubes da Confederação Brasileira de Futebol. Resultado: manter um time de futebol feminino, adulto e base, passa a ser obrigatório.
Atlético-MG, Bahia, Chapecoense, São Paulo, CSA, Goiás, Athetico-PR, Fluminense tem projetos ou já iniciaram o planejamento. Avaí, Botafogo, Cruzeiro, Palmeiras e Fortaleza ainda nem começaram a pensar em montar ou planejar os respectivos times femininos. Ceará, Flamengo, Grêmio, Internacional, Santos, Vasco e Corinthians tem futebol feminino estruturado.
Somente o Santos tem equipe feminina em atividade há muito tempo. Inclusive, é o atual vice-campeão da Libertadores Feminino, que foi disputada em Manaus em 2018. Grêmio, Internacional e Vasco querem mais: profissionalizar o elenco feminino por completo.
Como funcionará a exigência
A manutenção de um time de futebol feminino adulto e de base faz parte das 34 medidas exigidas pelo Licenciamento de Clubes. Além do Brasil, outros países da América Latina precisam passar pelo mesmo processo. O novo regulamento da licença aprovado pela Conmebol no congresso de 2016, com um prazo de dois anos para adaptação, valendo a partir de 2019, exige times femininos também para todas as equipes que disputarem as Copas Libertadores e Sul-Americana. As medidas se adequam ao artigo 23 do estatuto da Fifa, que cobra das confederações a adoção de medidas de governança que incluem, dentre outras questões, a incorporação de artigos que preveem a igualdade de gênero.
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