Manaus (AM) – Na segunda sessão do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), nessa terça-feira (30), os conselheiros da Corte protagonizaram momentos de divergência que podem, adiante, seguir o exemplo das últimas sessões do ano de 2023, quando alguns conselheiros trocaram farpas e acusações.
Após a abertura da reunião, quando cada conselheiro faz o primeiro pronunciamento, o ex-presidente Érico Desterro criticou o fato ter pedidos de vistas negados pela presidente Yara Lins.
O pedido em questão foi feito enquanto Érico estava em viagem oficial pelo TCE.
“Eu fiz uma série de pedidos de vistas que foram indeferidos, ao fim, por vossa excelência. Vi a argumentação do conselheiro Fabian Barbosa de que eu criticava os pedidos de vista de quem não estava na sessão. E ele tem a absoluta razão. Sempre foi meu ponto de vista. Só que, até então, até a semana passada, o Tribunal admitia, contra a minha opinião. Portanto, eu fiz o que o Tribunal admitia”, disse Érico Desterro.
O conselheiro, que presidiu a Corte até novembro do ano passado, argumentou que Yara Lins já havia deferido, mas teria voltado atrás na decisão após a ponderação de alguns conselheiros.
Érico disse lamentar que a decisão ocorreu sem discussão prévia, como pleiteou o conselheiro Júlio Pinheiro, que pediu que se estudasse o assunto, mas que, naquela ocasião, o pedido fosse deferido.
“Eu concordo plenamente com esta solução de não se permitir vistas a quem não está na sessão. Já que, agora, o Tribunal decidiu desta maneira, eu farei exatamente assim e eu espero que isso seja para todos”, alfinetou.
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