Manaus, 22 de maio de 2024
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Cidades

Estilista que comprou placentas de professor da UEA já participou de ritual com cadáveres

Arnold Putra já produziu uma bolsa com alças de coluna humana, além de viajar pelo mundo para se encontrar com indígenas e trocar objetos por partes do corpo humano

Estilista que comprou placentas de professor da UEA já participou de ritual com cadáveres

Foto: Reprodução / Instagram

Manaus, AM – O estilista indonésio Arnold Putra é um artista polêmico, que cria acessórios com partes humanas, se envolveu em mais um escândalo. Desta vez, Manaus foi a protagonista da situação, em uma operação da Polícia Federal que investigava tráfico internacional de órgãos.

Nessa terça-feira (22), um professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi detido como principal suspeito de enviar uma mão e placentas humanas para Singapura, onde seriam transformadas em acessórios.

Leia mais: Professor que enviou mão e placentas humanas para exterior é afastado da UEA

Essa não é a primeira vez que Arnold Putra se envolve em uma polêmica. O estilista já foi notícia internacional por divulgar uma bolsa com alças de coluna humana. Ele também gerou controvérsias por presentear indígenas na Oceania em troca de partes do corpo humano.

Foto: Reprodução / Instagram

Nas redes sociais do artista, ele compartilha momentos com indígenas do mundo inteiro, além de debochar dos presentes dados para os nativos, alegando que as peças seriam imitações, mas que ganharia as partes humanas como combinado.

Leia mais: PF investiga envio de mão e placentas humanas sob encomenda de Manaus à Singapura

Em uma das fotos, Putra aparece sentado ao lado de cadáveres e animais mortos, um ritual feito na Indonésia. Segundo o delegado Igor de Souza Barros, a Polícia Federal apontou que o estilista é acostumado a receber encomendas de partes humanas do mundo todo.

“Verificamos que esse destinatário já tinha indícios de recebimento de materiais humanos não só do Brasil, mas de outros lugares para fazer artesanato, adornos e peças”, explicou.

Foto: Reprodução / Instagram

Em uma das visitas nas tribos pela América do Sul, o artista mostrou que ganhou uma pata de onça ao trocar relógios com os indígenas. Em 2016, Putra esteve com índios da etnia Yagua, próximo ao Vale do Javari, região do extremo oeste do Amazonas.

Por conta da repercussão do caso, Putra privou as redes sociais.

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