Manaus, 8 de maio de 2024
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Política

Rachadinha, corrupção e traição: ex-assessor acusa família Bolsonaro

Ana Cristina Valle comandava esquema de desvio de dinheiro e rachadinha nos gabinetes de Carlos e Flávio Bolsonaro na Câmara do Rio e na Alerj

Rachadinha, corrupção e traição: ex-assessor acusa família Bolsonaro

Foto: Reprodução

RIO DE JANEIRO, RJ – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria trocado o comando das rachadinhas nos gabinetes dos filhos, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, depois que descobriu uma traição da segunda esposa, a advogada Ana Cristina Valle, mãe de seu quarto filho, Renan. A informação foi confirmada pelo ex-assessor da família, Marcelo Liz Nogueira dos Santos.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, de Veja, que entrevistou Marcelo, Jair sabia de supostos crimes cometidos pela ex-esposa. Enquanto eram casados, Ana Cristina comandava um esquema de desvio de dinheiro nos gabinetes de Carlos e Flávio.

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No entanto, Jair decidiu se separar da esposa depois que descobriu uma traição com o segurança da família, um bombeiro militar chamado Luiz Cláudio Teixeira. A partir de então, o atual presidente mandou que os filhos Carlos e Flávio assumissem a responsabilidade do recebimento do salário dos assessores.

Golpe da ex-esposa

Marcelo Nogueira ainda relatou que Jair e Ana Cristina tinham vários cofres, e que em 2008, durante o processo de divórcio, a ex-esposa simulou um furto em um dos cofres para acusar o presidente. Depois do golpe, Ana Cristina moveu uma ação contra Bolsonaro, acusando ele de roubar os pertences do cofre, em uma agência do Banco do Brasil.

No cofre, estavam guardados valores de até R$ 1,6 milhão, da seguinte forma: US$ 30 mil em espécie, R$ 200 mil em dinheiro vivo e R$ 600 em joias. “Lá tinha joias e dinheiro. Ela entrou com um processo contra o Banco do Brasil, mas quando foi intimada, não foi. Ela viu que fez m… e nem apareceu. O processo ficou rolando. Ela que limpou o cofre, antes de decidir as coisas”, disse Nogueira.

A prática conhecida como “rachadinha” é crime de peculato, isto é, apropriação indevida de recursos públicos. Segundo Marcelo, a prática era comum nos gabinetes de Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro.

(*) Com informações de O Dia.

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