O ex-deputado Luiz Argôlo (Ex-PP-BA), propôs à Justiça Federal, no Paraná parcelar a dívida com a Lava Jato, de R$ 1.952.691,30, em 152 meses.
Condenado a 12 anos e oito meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva na Operação Lava Jato, ele ainda precisa arcar com R$ 1.323.597,62 para reparar o dano e ainda uma multa de R$ 629.093,68.
Quem vai analisar se aceita a proposta de parcelar a dívida de Argôlo é a juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª. Vara Federal. O Ministério Público Federal já informou que é contra o acordo.
“O Ministério Público Federal manifesta-se contrariamente à concessão do parcelamento da multa e do valor devido a título de reparação de danos, por existirem fortes indícios de que João Luiz Correia Argôlo dos Santos possui a solvência necessária para quitar os débitos à vista”.
Para os procuradores, a juíza poderia aceitar dividir a quantia, mas não em tantas vezes como proposto pela defesa do ex-deputado. O ideal seria não ultrapassar mais do que 36 parcelas mensais, com garantia “de forma idônea mediante apresentação prévia de bens livres e desembaraçados”.
O ex-deputado está preso desde o dia 10 de abril de 2015. Atualmente ele se encontra em regime fechado em um presídio em Salvador, mas até dezembro de 2017 ele estava custodiado no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
*Informações retiradas do O Dia
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