Na noite desta quinta-feira (10), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília, após prestar depoimento à Polícia Federal (PF). A defesa chamou a prisão de “perseguição política”.
Durante o depoimento, Vasques chegou a passar mal. Ele foi questionado por mais de quatro horas, e negou qualquer tentativa de interferir no processo eleitoral ao promover blitz no nordeste do país durante o segundo turno das eleições de 2022.
A defesa do ex-diretor da PRF, Eduardo Nostrani Simão, disse acreditar que a prisão será revogada, pois apresentou novos documentos que comprovam que não houve nenhuma irregularidade na gestão de Silvinei Vasques.
Ao deixar o prédio da PF, Nostrani chamou a prisão de “perseguição política”, disse que não há elementos suficientes de acusação e que o delegado responsável pelas investigações foi “induzido ao erro”.
Ainda segundo a defesa, está descartada qualquer possibilidade de delação premiada.
Durante o depoimento, Vasques teria mantido o mesmo discurso que adotou diante de parlamentares da CPMI do 8 Janeiro.
(*) Com informações da CNN
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