Manaus, 27 de abril de 2024
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Manaus, 27 de abril de 2024

Política

Ex-governadora de Roraima é condenada por improbidade administrativa

Suely Campos foi condenada por atrasar repasses de ICMS devidos à Prefeitura de Boa Vista, entre 2016 a 2018.

Ex-governadora de Roraima é condenada por improbidade administrativa

Suely Campos pagará multa e fica impedida de firmar contratos com o poder público pelo prazo de 4 anos (Foto: Divulgação)

Boa Vista (RR) – A Justiça estadual condenou a ex-governadora de Roraima, Suely Campos, por improbidade administrativa no caso do atraso de repasses de valores referentes às receitas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devidos à Prefeitura de Boa Vista.

De acordo com o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), a ação foi ajuizada pelo Promotor de Justiça, Luiz Antônio Araújo de Souza. Os atrasos nos repasses ocorreram em  2016, 2017 e 2018.

Com a sentença, Suely terá de pagar multa e está proibida de contratar com o poder público ou receber benefícios, ou incentivos fiscais, ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócia majoritária, pelo prazo de 4 anos. As informações são do site UOL.

Condenações

Suely já tinha sido condenada em 29 de março deste ano, também por improbidade administrativa. Nesse caso, ela e a filha, Danielle Silva Ribeiro Campos Araújo, foram condenadas por nomearem o ex-governador Neudo Campos para o cargo público de Consultor Especial da Governadoria.

Neudo Campos tinha várias condenações criminais e cíveis por improbidade, fato que o impediu de ser candidato, estando em prisão domiciliar.

“O fato de não ser a atividade remunerada não quer dizer que qualquer pessoa pode ser contratada, sendo certo que seja quem for, não pode estar, em hipótese alguma, impedido de assumir qualquer outro cargo em razão de condenações criminais e/ou de improbidade administrativa. Assim, é possível concluir que a conduta das requeridas violou os princípios da lealdade e moralidade administrativas”, destacou o magistrado na sentença.

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