Manaus, 10 de maio de 2024
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Cenário

Ex-chefe da Suframa, Menezes diz que IPI é questão da bancada federal, da autarquia e do governo

Menezes, que também é pré-candidato ao Senado, disse que a posição dele, nesse momento, é simples e que a bancada amazonense, o atual superintendente e o governo que precisam defender as prorrogativas da ZFM

Ex-chefe da Suframa, Menezes diz que IPI é questão da bancada federal, da autarquia e do governo

Foto: Reprodução

MANAUS, AM – O ex-superintendente da Zona Franca de Manaus (ZFM), Coronel Alfredo Menezes, disse, em entrevista exclusiva ao Portal Amazonas1, que as questões sobre a redução do Imposto de Produtos Industrializados (IPI), em 25%, anunciada nesta semana pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, são de responsabilidade do atual superintendente, general Algacir Antônio Polsin, do Governo do Estado do Amazonas e da bancada federal.

Menezes, que também é pré-candidato ao Senado, disse que a posição dele, nesse momento, é simples: que a bancada amazonense, o atual superintendente e o governo que precisam defender as prorrogativas da ZFM. Aliado do presidente Bolsonaro, Menezes não quis se indispor com o principal cabo eleitoral.

“É muito simples. Hoje, eu diria para você assim, meu posicionamento é o seguinte: nós temos, hoje, a bancada, o Governo do Estado e o superintendente da Suframa; são as três pessoas, os três entes que têm que exatamente defender o nosso estado nesse caso”, disse Menezes.

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Menezes também criticou a falta de diálogo com o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), por parte dos congressistas amazonenses, para resolver os problemas de forma antecipada, o que não tem levado a nada e faz com que fiquem apenas gerenciando crises.

“Lamentavelmente, nessa legislatura que está terminando, nós não tivemos um congressista que teve uma interlocução próxima ao presidente, que você sabe muito dessa temática nossa, e eu estou falando do nosso caso, porque acontece também em todos os estados. A gente sempre precisa ter uma liderança, que tem uma proximidade, principalmente com o governo federal, com o presidente da República para colocar ao presidente as especificidades dos locais, de uma maneira informal, para que se possa antecipar, entre aspas, qualquer crise. E lamentavelmente a pessoa que estava lá, como liderança política nossa, da bancada, que era a nossa voz da bancada, ele simplesmente nunca conversou com o presidente e ele era um adversário do presidente, que é o atual coordenador da bancada, com isso, nós não ganhamos nada e aí a gente ficou aqui simplesmente apagando incêndio e gerindo crise”, criticou Coronel Menezes.

“Qualquer pessoa vai ficar falando de cá e de lá, não vai resolver. Falar não resolve, você tem que agir!”, finalizou Menezes sobre o tema da redução do imposto da ZFM.

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